quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Os típicos erros criacionistas

achei em uma comunidade do orkut, espero que gostem,tem muito argumento bom ;)

1° Erro: O homem veio do macaco

Essa dúvida permeia uma grande quantidade de mentes criacionistas. Deve-se ficar claro que a Teoria da Evolução (TE) jamais disse que evoluímos dos chimpanzés e gorilas atuais. Os macacos na verdade, pertencem ao gênero Macaca, enquanto os homens pertencem ao gênero Hominidae.

Eles não são descendentes um do outro, mas são descendentes de um primata comum, que não era nem macaco nem homem. Esse ancestral primata se dividiu em dois ramos, um para o Macaca, e outro para o Hominidae.

Alguns evos brincam com o fato de que somos todos macacos, sim, mas é ingenuidade e desconhecimento pensar que os homens de hoje evoluíram dos macacos de hoje.

2° Erro: As espécies são obrigadas a evoluir

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Exemplos: “Por que o macaco não evoluiu?”; “Por que as amebas não evoluíram?”

A idéia errônea de que as espécies são obrigadas a evoluir também é muito comum.

Para início de conversa, nenhuma espécie sabe que tem que evoluir. A evolução não segue um rumo, não tem um caminho definido. Ela não diz “Oh, as coisas estão difíceis por aqui, vamos dar uma evoluída para ver se melhora...”

Não. A evolução só ocorre por imposição do meio. É a mudança do meio em que vivem que pode fazer as espécies evoluírem. Ninguém pode reclamar que as amebas não viraram elefantes, porque elas se deram muito bem como amebas, no ambiente em que viviam.

O mesmo com os macacos. Eles não evoluíram para homens, mas em nenhum lugar na TE diz que eles eram obrigados a isso. Isso simplesmente não ocorreu.

3° Erro: Ao evoluir, a espécie original desaparece

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Exemplo: “Se o homem veio do macaco, por que ainda existem macacos?”

Outro engano muito comum. Apesar da idéia inicial errada (que o homem veio do macaco), mesmo assim o surgimento de uma nova espécie não implica necessariamente no desaparecimento da espécie anterior (apesar de acontecer na maioria das vezes).

O que ocorre é uma divisão de um grupo de animais, por motivos diversos, e cada grupo segue a sua linhagem evolutiva independente. Mas não significa necessariamente que uma vai sobrepujar a outra.

4° Erro: Evolução significa melhoria

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Exemplo: “Os organismos que estão preservados no âmbar são virtualmente parecidos com os de hoje! Porém maiores! Não teria ocorrido uma involução em vez do evolução?”

Essa é a idéia extremamente errada de que evolução é sinônimo de melhoria.

Para começar, a própria definição de melhoria já é complicada, pois que tipo de habilidade é melhor que outra? Um tamanho maior pode ser um problema se você está tentando se esconder, mas pode ser uma vantagem se quer sobrepujar um predador.

A evolução não funciona desse modo, pois ela não “sabe” o que é bom e o que não é. Logo, uma habilidade que a princípio é “boa”, pode ser perdida se ela atrapalha na sobrevivência.

Mais um exemplo, olhos são uma coisa boa se você vive na floresta, mas não inúteis em cavernas e fossas abissais.

A idéia de "utilidade" é relativa, logo, evolução não significa necessariamente melhoria. Repetindo, a evolução não segue um rumo, um caminho definido.

5° Erro: Mistura de Teorias

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Exemplo: “A Evolução diz que tudo surgiu a partir do nada.”

Extremamente comum. A evolução não trata de Origem da Vida, nem de Origem do Universo. É como dizer que para aprender como dirigir um carro é necessário saber como ele foi montado.

O mesmo ocorre com as teorias. Para a Teoria da Evolução, não importa como a vida surgiu, se foi Deus, se foi o acaso, se foram aliens. O que importa é que, se existe vida, ela evolui!

E mesmo assim, a Teoria do Big Bang jamais disse que tudo surgiu do nada. Que diz isso é o criacionismo. O Big Bang diz que a energia do universo sempre existiu, o que é bem diferente

6° Erro: Teoria não é lei, logo, não tem comprovação


Exemplo: “A Teoria da Evolução é justamente isso: apenas uma teoria.”

Muitas vezes as pessoas confundem “Teoria Científica” com teoria popular, por puro desconhecimento dos termos. Uma teoria científica é o grau máximo de comprovação de uma hipótese.

Da mesma forma que a Teoria da Relatividade, e a Teoria da Gravitação, a Teoria da Evolução é cientificamente aceita por apresentar evidências científicas.

A diferença entre Teoria e Lei, é que a lei foi comprovada em sua totalidade, enquando uma teoria ainda restam pontos a serem comprovados. É por esse motivo que as leis tendem a ser mais simples que as teorias.

Outra confusão é entre teoria e fato. Teoria não é fato, mas sim composta por fatos. Dizemos que a evolução é um fato, e que a teoria da evolução explica o fato.

7º Erro: Não existem provas da Evolução

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Exemplo: “Não existe o elo perdido.”


Geralmente quem diz isso jamais se deu ao trabalho de pesquisar se essa afirmação é mesmo verdade.

Primeiro, o termo "elo perdido" é incorreto. Não existe "o" elo perdido, porque todas as criaturas são elos perdidos. É como perguntar quantos números existem entre 1 e 2. A resposta é: infinito. É claro, não existem infinitos "elos perdidos", mas a idéia é de que existem sim vários transicionais entre eles (esse sim, o termo correto).

Segundo, a paleontologia está repleta de fósseis transicionais, por mais que os criacionistas digam que não. Temos serpentes com patas, transicionais entre dinos e aves, entre répteis, entre cetáceos, entre todos os grandes grupos de animais.

Só entre os hominídeos temos 20 grupos diferentes, cada um com centenas de membros.

Invalidar tanta evidência, é querer, escolher ser cego.

Mas não só de fósseis vive a evolução. O genoma, e o DNA, comprovam o parentesco das espécias. Quanto mais se descobre sobre o genoma, mais se comprova a evolução. Por exemplo, nós compartilhamos cerca de 98% dos nossos genes com os chimpanzés. Como dizer que não somos parentes? Como dizer que isso não é uma evidência da evolução?

8° Erro: A Segunda Lei da Termodinâmica invalida a Evolução


O criador desse argumento, Duane T.Gish, do Institute for Creation Research , usou de uma estratégia no mínimo desleal: pegou um termo que pouca gente conhece plenamente (a saber, a entropia), e o deturpou, de modo a parecer apoiar seus argumentos.

Primeiro, deixemos claro duas coisas que entropia não é:

1 - Entropia não é o grau de complexidade de um sistema;

2 - Entropia não é o grau de desordem de um sistema.


Quem diz isso, ou está enganado, ou está enganando as pessoas (ou os dois..).


Então, o que é entropia?


Bem, antes, deve-se saber que, na termodinâmica, quando se deseja converter energia em trabalho, sempre há perdas, que pode ser na forma de calor, de atrito, de desgaste, etc. NUNCA 100% da energia é convertida em trabalho. Não existe maquina 100% eficiente. Essa energia perdida, dependendo do caso, não pode ser convertida em trabalho.

Então, uma forma simplificada de definir a entropia é a quantidade de energia que não pode mais ser transformada em trabalho.


Qual o erro em dizer que a entropia de um sistema sempre aumenta?


O erro é a ausência de uma palavrinha muito importante: o sistema deve ser um sistema fechado.

Um sistema fechado é aquele que não sofre trocas de calor nem trabalho com o meio externo.

Então é óbvio, se uma quantidade de energia produz uma quantidade de trabalho, e um pouco dessa energia é liberada como resíduo, na forma de calor por exemplo, e não pode haver trocas de calor com o meio, por ser um sistema fechado, então é claro que a entropia só pode aumentar.

No entanto, sistemas fechados não existem no mundo real. Eles são apenas definições, que não podem ser reproduzidas, nem mesmo nos mais modernos laboratórios, porque sempre há trocas de calor com o meio.

8° Erro: Continuação

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Ou seja, na natureza ocorrem apenas sistemas abertos.

- A Terra é um sistema aberto
- Uma poça d´água é um sistema aberto
- O corpo humano é um sistema aberto
- uma geladeira, um fogão, uma torradeira, são sistemas abertos

E nesses sistemas abertos, a entropia não aumenta.

Mesmo que o Universo como um todo fosse um sistema fechado (o que não se pode afirmar ao certo), poderia sem problemas existir (como de fato existem) sub-sistemas abertos dentro dele.

Por isso, EM NADA a segunda Lei da Termodinâmica invalida a Evolução.

Para mais informações, tem um site bem didático arespeito:

http://www.evo.bio.br/LAYOUT/termo.html

9° Erro: A complexidade Irredutível invalida a Evolução


A complexidade irredutível é um argumento muito na moda ultimamente.

Significa dizer que o fato de que estruturas complexas, das quais a retirada de apenas uma parte delas, prejudicaria o funcionamento do todo, invalidaria de algum modo a evolução.

Como exemplos são dados, entre outros:

- O olho humano;
- A coagulação do sangue;
- O besouro bombardeiro;
- O camelo, o morcego, a girafa, etc, etc, etc...


Também é citada a ratoeira e o relógio, da qual a ausência de uma peça, incapacitaria o funcionamento do todo.

Acontece que, na natureza, as coisas não são bem assim. O problema desse argumento é a falta de visão de como funciona a evolução.

Ela ocorre aos poucos, e não de uma vez só (aliás, que diz isso é o criacionismo). E, à medida em que o grau de complexidade aumenta, algumas partes que antes não tinham função nenhuma, podem vir a se tornar importantes, até mesmo vitais para o funcionamento do organismo.


Imagine um programa de computador. Todos eles começam simples. Porém, à medida em que vão se tornando complexos, eles também podem se tornar "irredutivelmente complexos".

Por isso, o simples fato de que alguns organismos são tão complexos, ao ponto de que uma parte interfira na outra, não invalida de modo algum a evolução.

10 Erro : Ausência da evidencia não é evidencia da ausência.

Ex1: “Não existe fósseis “r” que demonstre a evolução de “x” para “y”, logo não existe evolução.”

A ausência da evidencia de um animais que não conhecemos não quer dizer que é uma evidencia da ausência de tais animais tenha existido.Principalmente pois o processo de fossilização não é tão simples e nem todos as espécies que existiram na Terra foram fossilizados, alem que há muito trabalho de pesquisa para serem realizadas no campo da Paleontologia, se não chegar a ser infinita. E muito menos demonstra a ausência da Evolução, já que em muitas espécies já foram demonstradas, é querer muito que de um dia para outro que seja demonstrada a evolução de todas as espécies.

Muitos Criacionistas acham que a descoberta uma espécie fossilizada é algo simples, rápido e com baixo custo ,que na verdade é algo que remete a muito esforço e persistência , anos de trabalhos em campo e laboratorial , e com custo elevado.

Ex2: “Não existem espécies nova surgindo, isso é uma prova que a Evolução não exista”

Novamente aqui vemos que a ausência da evidencia de espécies novas surgindo não é evidência da ausência que isto ocorra ou ocorreu no passado. Existem varias provas tanto na Paleontologia , Embriologia e na Genética que demonstra isso , que a ausência de uma evidencia não destrói as outras. Além que a especiação não ocorre de um dia para o outro , na verdade levam centenas ou milhares de anos.

Ex3 : “ Já que não há prova da não existência de Deu , então isso prova que Deus existe”

A Gravidade, a Evolução, o Movimento das Placas Continentais , etc. já existem provas que demonstra tais fenômenos , não é por ausência de uma outra evidencia que é evidencia da ausência de tais fenômenos. Já a existência de um Deus , deuses, espíritos e/ou quaisquer outras criaturas não materiais nunca forma demonstrados, logo não há como verificar a existência ou não de tais entidades.Em outras palavras:
Não há prova da não existência de Deus, não há como provar que ele não exista
Não há prova da existência de Deus, não há como provar que ele exista

Então a veracidade de Deus( cristão) fica na mesma categoria de, Zeus, Osíris , Ogum, etc. Não que eles não existem, só não há evidencia que tais existem.

11 Erro Apelo à quantidade

Quando a quantidade não é um fator valido para determinar algo, a utilização do mesmo é um falácia de Apelo à quantidade

Ex1: “A maioria das pessoas acreditam que Deus criou todos os seres vivos, então o Criacionismo é uma teoria cientifica valida”
O fator de quantidade de pessoas com um credo não validam Teorias Cientificas.

Ex2 : “Muitos cientistas acreditam em Deus”
Aqui também não é valido pois o credo de todos os cientistas não determina nada , o que determina são seus trabalhos (descobertas, experimentos, analises,etc ) feitos pelos métodos científicos.

12º Erro: A probabilidade invalida a Evolução

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Exemplo: Em uma palestra do Sr. Adauto Lourenço, ele diz: “Cientistas da Nasa, descobriram que para um ser vivo ser considerado vivo, ele precisa de 400 ‘partezinhas’, no mínimo”. (Quais “partezinhas” e qual pesquisa ele se refere, é um mistério...). “Vamos pegar 100 delas, para não ficar muito complicado” . (Ele decidiu pegar apenas 100, para dar uma “chance” para os cientistas...) “Se combinarmos essas 100 partes, temos 10 seguido de 158 zeros” . (Ou seja, 10 E158. Aí, ele solta a pérola...). “A quantidade de átomos no universo é estimada em 10 E80. Ou seja, faltam átomos para testar todas as possibilidades (???). Seria preciso criar mais matéria para se testar todas as possibilidades” (?????? o.O)

Respira fundo...

Sr. Adauto, POR QUE precisa criar mais matéria, para testar as possibilidades de uma combinação de 100 elementos tomados entre si???? POR QUE faltam átomos, se o que você tem são 100 partezinhas, como você chamou, muito bem definidas na sua frente??

Sr. Adauto, o Sr. não tem condições de dar uma palestra que fale sobre análise combinatória, probabilidade e estatística, porque o Sr. não sabe os princípios básicos dessas matérias.

O Sr. não devia falar daquilo que não entende, Sr. Adauto, porque o Sr. geralmente está falando para pessoas que entendem ainda menos que Sr., e muitas aceitam qualquer coisa que você fala como verdade, sem contestar e sem sequer conferir a validade dos seus argumentos.


Aff...


Bem, voltando ao assunto, vemos o quão infantil é esse argumento, pois está se supondo que as tais “partezinhas” estejam passeando por aí, e de repente, todas elas se juntam ao mesmo tempo, de uma hora para outra.


12º Erro: Continuação

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Nenhum cientista que se preze jamais disse isso, até porque seria loucura, suicídio profissional, delírio. As pessoas que dizem isso são apenas aquelas que não sabem o básico da teoria da origem da vida.

Não é assim que a vida se formou, de uma hora para outra, 100 partezinhas se juntam ao acaso. Mas sim, aos poucos, ao longo de milhares de anos, formando compostos estáveis, se tornando pouco a pouco mais complexas. E isso não é assim tão improvável.

Portanto, não vai ser uma análise combinatória simples que vai derrubar a teoria, porque não é desse modo que ela funciona.

E mesmo assim, se alguém ainda achar pouco provável, vamos ver um exemplo qualitativo:

As chances de eu ganhar na mega sena é de uma em 50.063.860. Ou seja, há uma grande probabilidade de eu passar o resto da vida jogando, e jamais acertaria os 6 números premiados. Mas então, como é que, apesar de acumular muito, sempre tem alguém que ganha? Ora, simplesmente porque junto comigo outros milhões de brasileiros também estão jogando! Eventualmente, e inevitavelmente, alguém vai acertar.

Agora, imagine os zilhões de moléculas, em cada um dos milhões de planetas espalhados no universo, ao longo de bilhões de anos. Será assim tão improvável o surgimento da vida em algum, ou alguns, desses planetas?


13° Erro: Transicionais invalidam a Evolução

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Exemplo: “Um ser que tivesse seus membros uma transição entre barbatanas e patas, não teria nem barbatanas nem patas eficientes, e seria presa fácil, inviabilizando assim a seleção natural.”

Essa é apenas uma suposição, sem nenhum tipo de comprovação que a sustente.

E, mesmo assim, pode ser derrubada com um simples contra-exemplo.

Existem vários casos conhecidos em que as fases intermediárias em nada levaram ao desaparecimento das espécies. Vamos pegar o dos cetáceos.

Hoje em dia, se conhece muito bem como as baleias e os golfinhos evoluíram de seres terrestres. Os fósseis transicionais mostram claramente as fases intermediárias.

Inclusive, o ouvido dos cetácios é uma prova de que as fases intermediárias não prejudicaram as espécies. Os fósseis cetáceos mais antigos possuíam ótimos ouvidos para escutar fora da água, e pobres dentro da água. Já os mais recentes, tinham excelentes ouvidos dentro da água, e fracos fora dela.

A mudança de um tipo de ouvido para outro, em nada prejudicou a evolução das baleias, pois existem n outros fatores que interferem positiva e negativamente, como a ausência ou presença de predadores, a abundância ou escasses de alimentos, etc, etc, etc.

Mais informações sobre a evolução dos cetáceos pode ser encontrada aqui:

http://www.geocities.com/gilson_medufpr/ambulo.html

14º Erro: Evolucionismo implica em ateísmo

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EXTREMAMENTE COMUM.

A idéia extremamente errada de que para aceitar a evolução é necessário rejeitar a idéia de Deus permeia a mente da grande maioria dos criacionistas.

Diria que esse erro é tão comum, que arriscaria dizer que é basicamente ele que impede que muitos criacionistas se tornem evolucionistas.

Para aceitar a evolução, não é necessário abanonar Deus. Repito, em Red Bold Caps: PARA ACEITAR A EVOLUÇÃO, NÃO É NECESSÁRIO ABANDONAR DEUS.

Sim, os ateus são evolucionistas, mas a recíproca não é verdadeira. Ou seja, a TE não prevê nem a existência, nem a inexistência de Deus. A TE não fala NADA acerca de Deus. Logo, ele poderia existir paralelamente à TE.

Ou seja, Deus poderia ter criado o mundo, através da TE.

A pessoa pode inclusive ser cristã, e ser evolucionista (como de fato muitos católicos são). Basta não tomar o relato de gênesis como literal.

O evolucionismo vai contra apenas os fundamentalistas xiitas cristãos, que acreditam que o mundo foi criado em 6 dias literais, que a Terra tem uns 6.000 anos, que as plantas foram criadas antes que o Sol e as demais estrelas, etc.

Uma pequena dose de bom senso seria suficiente para eles perceberem
que, se o Deus deles existe, ele deu um cérebro para que nós usássemos, e nos deu a razão para reconhecermos as pistas que estão espalhadas no mundo, e tentar entendê-lo.

Se Deus não jogou pistas falsas no mundo, para nos enganar, então então a evolução é completamente compatível com a existência dele.

Infelizmente, o xiitas não só tomam o relato da bíblia como literal, como também acham que apenas o Deus deles é o verdadeiro, e o dos demais seres humanos é falso. Por esse motivo, a TE tem tanta rejeição entre os crentes.

Mais informações aqui:

http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=184959&tid=2474279093848511623

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15º Erro: Fraudes, erros e mistérios da ciência invalidam a evolução.


Mais utilizado por criacionistas amadores, esse argumento ao invéz de atacar a TE, ataca diretamente a credibilidade da ciência. Vamos ver cada um passo a passo:

15.1 - Fraudes:

Exemplo: O Homem de Piltdown era uma fraude. Logo, os evolucionistas não são confiáveis.

Sim, existiram fraudes. O homem não deixa de ser homem, por ser um cientista. Ele ainda está sujeito aos seus interesses pessoais, à fama e ao prestígio. E algumas vezes é capaz de qualquer coisa por isso.

O Homem de Piltdown é o mais citado. Na verdade, era um crânio humano normal, com um maxilar de um macaco. Os cientistas não foram capazes de analisar o material, que ficava em poder do museu britânico.

Finalmente, quando puderam ver de perto as provas, aí sim foram capazes de desmascará-la.

Que conclusão tiramos disso? Ora, o fato de que algumas fraudes ocorreram, invalidam todas as pesquisas sérias e renomadas feitas durante dezenas de anos? Podemos dizer que todos os evolucionistas não são confiáveis, pelo simples fato de que alguns deles não o foram?

Engraçado que os que mais alegam isso, são os que mais dizem "não julguem" quando se referem aos seus...

E, se a fraude foi devidamente desmascarada, não significa então que o método científico funciona? Que ele se aprimora, se fiscaliza, se desenvolve? SIM, CLARO QUE SIM!

Justamente pelo duro pente-fino do método científico ser implacável, é que temos garantias que ele funciona. Temos a segurança que eventuais fraudes serão desmascaradas.

Muito diferente dos dogmas religiosos, por exemplo, quando padres pedófilos são descobertos, apenas mudam de paróquia, e o caso é encoberto...

15.2 - Erros:

Exemplo: Uma teoria válida hoje, pode não valer nada amanhã.


Sim, é claro.

Porém, o fato de que uma teoria boa pode ser derrubada por outra melhor amanhã, não significa que ela deva ser abandonada hoje!!

Não podemos abandonar uma teoria só porque não gostamos dela, ou não gostamos para onde ela nos leva, ou porque achamos ela "feia, chata e boba". Ou... porque ela retira o caráter de "especial" e "divino" do ser humano, e nos coloca no devido lugar, meros animais que tiveram um pouco de sorte.

Esse é o típico argumento de conveniência: se o criacionista gosta de uma teoria, e ela está de acordo com suas convicções pré-estabelecidas, então tudo bem, ela é válida. Mas se a teoria não bate com suas convicções, então ela não vale.

Se fosse para pensar assim, eles deveriam abandonar os remédios, as cirurgias, os automóveis, os computadores, o vestuário, e tudo o que utilizou alguma teoria científica para poder existir.

No entando, dessas coisas eles não abrem mão... por que será...

E, mais uma vez, se alguma teoria for abandonada por outra melhor, isso apenas significa que o método científico funciona. A ciência é humilde, ela admite que erra. Ela aprende com os erros. Ela busca melhorar.

E quanto aos dogmas? Eles raramente admitem que erram, raramente aprendem com os erros, e raramente são humildes. Diferentes da ciência, os dogmas dizem ter a verdade absoluta. Nem que essa "verdade" sejam respostas simplistas como "porque deus quis", ou por
"porque deus fez".

15.3 - Mistérios:

Exemplo: A ciência não sabe responder tudo.


É claro que não, e jamais afirmou o contrário.


Reparem, em NADA esses argumentos derrubam a Teoria da Evolução. São apenas apelos desesperados, falácias do espantalho de quem não tem argumentos sólidos.

16º Erro: Se a TE for derrubada hoje, o criacionismo será aceito amanhã.


Nada mais longe da verdade.

E, por incrível que pareça, é isso que muitos criacionistas realmente pensam. Do contrário, não atacariam tanto a TE, e sim tentariam provar: PUFF! UM ELEFANTE!©

Ou seja, se algum dia a TE for derrubada, a ciência vai procurar outra teoria científica, e não PUFF! UM ELEFANTE!©

Porém se eles pudessem provar PUFF! UM ELEFANTE!©, nem mesmo precisariam derrubar a TE. Ela seria abandonada naturalmente, por outra teoria muito melhor, no caso, PUFF! UM ELEFANTE!©.

Mas, como sabemos, PUFF! UM ELEFANTE!© não pode ser provado. Logo, não é nem nunca foi uma teoria científica. Logo, ela não seria aceita no lugar da TE.

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PUFF! UM ELEFANTE!© é marca registrada do Francisco Quiumento. Todos os direitos reservados.

17º Erro: A Evolução não é ciência, é só mais uma crença


Geralmente esse argumento é acompanhado por uma tosca, e muito provavelmente errada, definição de ciência, e em seguida é arrumado alguma forma de deixar a evolução fora dessa definição inventada por ele...

Um exemplo recente, porém mesmo assim clássico, pode ser encontrado aqui:

http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=184959&tid=2479840445154984668

Exemplo: SÓ É CONSIDERADO CI~ENCIA AQUILO Q SE VÊ , PORTANTO NEM A EVOLUÇÃO NEM A CRIAÇÃO É CIÊNCIA

Gostaria de saber onde ou em qual livro científico esse cidadão achou tal definição de ciência...

Algo descabido assim é um claro atestado de desconhecimento. Não podemos ver o elétron, nem que o núcleo da Terra é feito de magma derretido, nem podemos ver os buracos negros. Mas sabemos que eles existem, por causa das evidências, e dos modelos científicos que os explicam adequadamente.


Outros dizem que a evolução não é uma hipótese testável, o que é outra inverdade.

O problema é que para eles, a evolução só seria aceita se eles vissem com seus próprios olhos uma ameba virar um elefante, algo que é impossível de ser feito. Da mesma forma que é impossível ver a luz percorrendo 300.000 quilômetros em um segundo no vácuo, e eles não vêem problema nisso.

E sim, a evolução foi comprovada tanto em campo quanto em laboratório, atravéz da especiação.

Exemplo:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u14848.shtml

18º Erro: Evolução é governada pelo acaso.

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Erro brutal.

O que faria um mínimo de conhecimento para saber como funciona os mecanismos da evolução. O exemplo mais comum usado nesse argumento é o relógio encontrado no chão, criado por Michael Behe no livro "A caixa preta de Darwin":

Exemplo:Se achássemos um relógio ao caminharmos no campo, o que suporíamos a respeito de sua origem? Pensaríamos que todas as suas peças teriam se ajuntado por mero acaso, ou suporíamos que o relógio teria sido feito por um relojoeiro, e que alguém o teria deixado cair ao passar por ali?

Existem vários problemas nessa argumentação. A primeira mais óbvia, é a falácia do apelo à ignorância, ou seja, "eu não tenho a mínima idéia como isso surgiu, então logicamente foi Deus quem fez".

O segundo problema é a falácia da falsa analogia, pois ele compara um objeto inanimado com organismos vivos. Tal comparação é inválida e inapropriada, pois os organismos vivos estão sujeitos a três coisas que os inanimados não estão:

1 - Eles se reproduzem;
2 - Eles sofrem mutações;
3 - Eles estão sujeitos à SELEÇÃO NATURAL.

O terceiro erro é justamente o título do tópico: o mal uso da palavra acaso.

1 - A reprodução pode até ser ao acaso (ou não);
2 - As mutações são ao acaso;
3 - Mas a seleção natural NÃO É.

A seleção natural é a chave da evolução, e sem ela a evolução seria impossível.

É a seleção natural que faz os organismos se tornarem mais complexos, e mais adaptados, e mais aptos à sobrevivência. E NÃO O ACASO.

Quem governa a evolução de fato é a seleção natural. Ela é o motor. Ela é a mola-mestra. O acaso, comparado com ela, tem uma participação muito pequena.

19º Erro: Tecidos moles de T-Rex invalidam a evolução.

Exemplo: http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=120314&tid=17873200&na=1&nst=1

(De quebra, a excelente contra-argumentação da Sílvia)


A idéia básica desse argumento é a de que, se fosse possível provar que os dinossauros são criaturas recentes, da ordem de algumas centenas de anos, então a teoria da evolução estaria errada.

O problema é que houve nessa argumentação uma boa dose de má fé, misturada com confusão.

Primeiro, por tecidos moles quer dizer tecidos de partes moles (os canais de Havers dentro dos ossos), mas que estão fossilizados, petrificados, e são tão antigos quanto qualquer outro fóssil de dinossauro.

Os tecidos foram então desmineralizados, e até ganharam certa elasticidade.

Aí surgiu o segundo erro, já operando a má fé: quando os cientistas disseram que os tecidos estavam tão bem preservados que até pareciam recentes, os sites criacionistas já mudaram a frase para são recentes!!

Porém nenhum cientista jamais disse isso!!

Todos eles concordam que os tecidos são da ordem de 70 milhões de anos.

Os tecidos moles são os primeiros a serem atacados pela decomposição, o que os tornam mais raros que as partes duras. Porém eles podem ser preservados em casos especiais, em ambientes específicos (chamados “ambientes sedimentares estéreis”) onde a ação das bactérias decompositoras é inibido, e o tecido pode ser preservado se houver uma rápida mineralização.

Porém isso EM NADA derruba a TE, pois os tecidos continuam tendo seus milhões de anos, de acordo com os métodos de datação (o que aliás será o tema do próximo erro).

20º Erro: Métodos de datação não são confiáveis

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Esse é um dos argumentos preferidos daqueles que não têm a mínima idéia do que estão falando.

O erro mais comum disparado é dizer que o método do Carbono 14 (C14)é usado para datar fósseis. Deve-se ficar bem claro para os leigos que o C14 não serve para datar fósseis. Sua precisão é da ordem de 20.000 anos. Mais do que isso ele se torna impreciso, e não é mais aconselhado.

Enfim, é muito fácil criticar anos de trabalho duro de cientistas renomados com apenas uma frase. O difícil é comprovar isso com trabalhos científicos e teses de doutorado. Willard Libby, o descobridor da técnica, ganhou o prêmio Nobel por isso. E que o critica, ganhou o quê? Muitas vezes mal sabem o que é isótopo, ou meia-vida. o.O

A idéia básica do método C14, de forma bem simples, é o seguinte:

O C14 é um elemento instável. Ele tende a se transformar no seu isótopo, Nitrogênio 14 (N14), e quando metade de uma certa quantidade de C14 vira N14, se passaram 5.730 anos. Essa é a meia-vida do Carbono 14.

O C14 é formado na atmosfera, quando o N14 é bombardeado por partículas vindas do espaço. Mesmo em pequenas quantidades (cerca de 0,001% do carbono existente na Terra), o C14 é então absorvido pelas plantas, através da fotossíntese.

Os animais consomem as plantas, absorvendo também o C14. Assim os organismos vivos estão com o C14 em seus organismos. Enquanto eles estão vivos, o equilíbrio de C14 deles com a natureza é mantido.

Ao morrerem, porém, o C14 não é mais absorvido, e o que já existe começa então a se transformar em N14. Assim, para fazer uma datação, basta medir a quantidade de C14 ainda presente na amostra, e compará-la com a em equilíbrio com a natureza. Sabendo que a meia-vida é de 5.730 anos, o cálculo de fato é bem simples.

E como ter certeza que o método funciona? Basta datar objetos orgânicos que possuem idades conhecidas, como múmias egípcias (cujas datas são historicamente conhecidas), túmulos, ou troncos de árvores centenárias (contando os anéis de crescimento), etc.

Existem outros métodos de datação, é claro. Esses sim são usados para os fósseis. Eles são:

* Potássio-Argônio (meia-vida de 1,25 bilhões de anos0
* Urânio-Chumbo (meia-vida de 4,5 bilhões de anos)
* Rubídio-Estrôncio (48,8 bilhões de anos)

A forma de datação é similar à do Carbono 14. Por exemplo, mede-se quanto de urânio e quanto de chumbo uma amostra possui, e com base no tempo em que demora para metade do urânio virar chumbo (meia-vida), é feito o cálculo.

Porém, diferente do que pseudo-intelectuais como o Sr. Adauto Lourenço constumam dizer, não é necessário saber o quanto de urânio a amostra inicial possuía. Basta a proporção entre urânio e chumbo.

Por exemplo, se uma amostra possui 50% de urânio, e 50% de chumbo, isso significa que metade do urânio virou chumbo, ou seja, se passou 4,5 bilhões de anos*.

*É claro, a análise é um pouco mais complicada que isso. Por exemplo, não é garantido que todo o chumbo tenha vindo do decaimento do urânio. Mas há formas de descobrir isso.

Outro problema é que nem todo o chumbo decaído do urânio pode ter permanecido na amostra.

Os cientistas devem estar cientes disso, quando forem utilizar os métodos. Por isso existem métodos de calibração, que corrigem esses problemas.

Deve-se ficar claro que os cientistas apenas querem descobrir a verdade. Eles não são "servos de satanás", não querem "desencaminhar a humanidade" da "palavra de Deus". Julgá-los dessa forma, sem conhecimento, é puro preconceito e intolerância.

21º Erro: A Terra é jovem

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Essa idéia só existe por causa da bíblia, e por causa daqueles que insistem em interpretá-la literalmente. Sabendo-se a genealogia de Adão até Jesus, e somando-se as idades deles, eles chegam à conclusão de que a Terra e o Universo inteiros têm de 6.000 a 10.000 anos, apesar de toneladas de evidências contrárias.

Por isso a tentativa desesperada de tentar provar que a Terra não pode ter os 4,5 bilhões de anos, como a ciência de verdade diz. Se eles conseguissem provar isso, então eles por tabela derrubariam a TE, pois não haveira tempo suficiente para a seleção natural agir.

Os argumentos dos criacionistas da Terra Jovem, também chamado de "criacionismo científico", como se isso fosse capaz de existir, seguem sempre a mesma linha de raciocínio:

* Toma-se um evento natural de grandes proporções;

* Diz-se que ele está variando;

(A taxa de variação pode ser verídica, ou inventada. Alguns criacionistas sequer esperam que alguém vá conferir se os dados são verdadeiros mesmo)


* Admite-se que a taxa se manteve constante por 4,5 bilhões de anos;

(O que é um absurdo, pura especulação, pseudo-ciência, falácia, o nome que quiser dar a isso. O universo é caótico, não se espera que nada permaneça inalterado por muito tempo, muito menos 4,5 bilhões de anos)

* Retroagindo 4,5 bilhões de anos, por menor que seja a taxa de variação, o resultado final sempre será algo absurdo, o que, segundo os criacionistas, invalidaria e impediria a vida na Terra.

Existem vários exemplos de tal raciocínio errôneo:

* O campo magnético da Terra está diminuindo;
* O Sol está encolhendo;
* A lua está se afastando;
* A rotação da Terra está diminuindo;
* Sedimentos marinhos seriam muito maiores;
* O pó da lua deveria ser uma areia movediça;
* A população da pré-história deveria ser de bilhões de pessoas;


Sim, tanta pseudo-ciência por um único motivo: A literalidade bíblica.

Interessante como os criacionistas, quando perguntados por que Jesus disse que era melhor arrancar fora mãos, pés, e olhos, ao invés de pecar, eles logos dizem que certas passagens da bíblia não podem ser tomadas como literais, e sim como sentido figurado...

Ou seja, puro argumento de conveniência: é literal quando quero, é sentido figurado quando quero.

22º Erro: Há poucos fósseis.


Exemplo: Não existem fósseis de espécies de transição entre cianobactérias e trilobitas...

Deveriam existir milhões mas não existe sequer um!!!!!!!



Um problema grave com os criacionistas é que quando eles pedem um fóssil transicional entre A e B, e lhes é mostrado C, então eles pedem o transicional entre A e C, e entre C e B, e assim ad infinitum.

Isso porque a crença deles os impedem de perceber que a especiação não depende de fósseis. Ela já foi comprovada, em campo e em laboratório, e com isso a evolução já foi comprovada.

Os fósseis então confirmam a evolução por outra linha de raciocínio, mostrando a sequência evolutiva de forma que todos podem ver. Claro que pode ter suas lacunas, sim, mas isso não impede que seja possível colocar os fósseis que existem em uma árvore evolutiva, de acordo com a datação de cada um, e de acordo com a antomia comparada.

Porém, quanto mais fósseis melhor, é claro, só que eles não são encontrados no quintal da casa. Não é fácil encontrar um fóssil, eles só se formam em condições muito especiais.

Então, exigir que existam fósseis para todos os tipos e formatos de seres vivos é infantilidade e também desnecessário, pois os que já temos já corroboram fortemente a evolução, e ao mesmo tempo em que a cada dia surgem mais.

E quando surge alguém que pede um fóssil transicional entre um elefante e um papagaio, bem, esse já beira o absurdo...

23° Erro: A constância do Phi na criação invalida e Te

Ex.: A presença constante do Phi no universo é uma marca de Deus na sua criação, prova inconstestável contra a TE.

O razão de Phi (cerca de 1/1,618) é encontrada em praticamente todos padrões repetitivos da natureza. Praticamente tudo q cresce por auto-similaridade apresenta esta razão entre as partes replicadas. Órgãos e afins q descendem de partes repetição idem (nossas costelas, ossos dos braços, dedos, etc.) Toda e quelauer espiral da natureza o contém. Proporções entre os sexos de algumas espécies, razões como acima do umbigo/abaixo, da virilha ao joelho/joelho ao tornozelo e distribuição da galhada de uma planta idem.

É sabido por qualqer botânico q todos os vegetais crecemem espiral. Mesmo em espécies de folhas opostas, os pares vão se dispondo de forma espiralada ao longo do ramo. As cadeias fibras de celulose no tronco também tecem longas espirais (o se torna bem evidente, por exemplo, em eucaliptos q cresceram sobre um rio subetrrâneo, o q aumenta a intesndiade desta sua caracte´ristica, ainda de forma inexplicável). As brácteas de uma pinha, as sementes (frutos) de um girassol, os frutos de uma Allagptera, ou os greõs de milho; Todas estas estruturas se alinham de forma espiralada, seguindoo Phi em uma planta. A espíral de qualquer concha da terra idem.

Mas qual será a rzão evolutiva disto?

Note-se q uma espiral q siga a razão phi, terá sempre um ângulo de 137,5º. Este é o ângulo de todas as espirais saudaveis da vida na Terra.
E não só na Terra. programas de Vida Artificial evolutivos, em cujos seres apresentem espirais (ou unidades auto replçicativas de qualquer espécie), também segui este padrão. Mesme q inicialmente se projete seres q não o tenham, a evolução ao longo das gerãcoes lhes proverá disso.

O motivo para tal é matematicamente mais do q óbvio: Esta angulação é a forma mais eficiente de se dispor algo numa esporal.

Assim, se uma pinha, uma espiga, um cacho de caxandá (Alloptega spp.)ou uma fruta-do-conde não tivessem espirais com angulação de 137,5º, elas teriammenos sementes por massa da estrurura (pinha, espiga, fruta, cacho). Da mesma forma, uma planta teriamenos área foliar por área de ramo. Um caracol teria q gastar mais recusos para produzir o mesmo comprimento linear de concha.

Em suma: O indivíduo teria q gastar mais energia para fazer a mesma coisa. Uma fruta-do-conde sem o Phi, teria q gastar muitomais produzindo mais polpa, casca, elementos de vaso e etc etc para produzr a mesma quantidadde de sementes.

"Ora, e não adiantaria a evoluçao só fazer crescer o pinha?" pergunta um cria. É claro ue não: Ela continuaria a gastar ainda mais energia para prodzir sementesdo que se o fizesse pela razão phi. Se a pinha crescesse, com outra angulação da espiral, a proporção energia/trabalho se manteria a mesma.

Logo, tantona vida biológica quanto na virtual, se nota uma tendência evolutiva pela OTIMIZAÇÃO. Uma planta q gaste menos energia para produzir a mesma quantidade de descendentes q outra, serpa favorecida. Um caxandá com oPhi gera mais sementes do q outra palmeira q não o tenha.

Conclusão: A razão phi será sempre uma das coisas q a evoluçao haverá de manter e/ou inputar na vida. Qualquer ser q seguir esta proporçao em quantas áreas puder, sera favoreciso.

ENTÃO: O PHI É MARCA DE EVOLUÇAO, E NÃO DA CRIAÇÃO!

24º Erro: Deturpações de Artigos

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Aqui entra a desonestidade criacionista. Ou, se não quiser ser tão maldoso, no mínimo ingenuidade.

Esse erro consiste em pegar um artigo científico, idôneo e honesto, acerca de qualquer coisa, e argumentar em cima dele. Em seguida, tiram-se conclusões sem nenhuma base científica, sem nenhum tipo de estudo, ou seja, baseado apenas na cabecinha criativa do cria...

Pode-se elaborar quaisquer conclusões a partir disso. Aí a imaginação do cria corre solta, muitas vezes dizendo que "está embasado nos artigos tal, tal e tal", sendo que nem mesmo no pior pesadelo dos autores dos artigos eles jamais imaginaram em dizer tais asneiras.

Exemplo:
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=184959&tid=2536716577475552357&

Vemos que nesse caso o fato de que existem variações em até 10% dos genes em humanos em absolutamente nada invalida a Teoria da Evolução, mas por algum motivo até agora desconhecido, o nosso amigo Sodré achou que sim, como se isso passaria despercebido pelos cientistas, ou como se a conspiração satânico-ateísta-comunista-gayzista estivesse encobrindo essa estarrecedora descoberta...

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Deus inventou a ciência.
RESPOSTA:A ciência é um processo para solucionar mistérios. Deus supostamente já conhece tudo e não teria nenhuma aplicação para a ciência. Foram pessoas curiosas que desenvolveram a ciência ao longo dos séculos

A ciência se baseia em fé.
RESPOSTA: A ciência assume que as leis da natureza são constantes. A ciência se baseia em observações e experiências. Fé é crença sem evidência. A ciência trabalha com evidências.


A ciência está cheia de lacunas.
RESPOSTA:Qualquer ciência tem lacunas, que vão sendo preenchidas por novas descobertas e teorias melhores. À medida em que a ciência faz novas descobertas, aparecem novas lacunas e mistérios, a serem resolvidos pela ciência do futuro. Todas as teorias científicas são provisórias e incompletas. Se você quer verdades absolutas, fique com a filosofia e a teologia.


A ciência não sabe tudo. Ainda não descobriu XYZ.
RESPOSTA:A ciência sabe mais a cada ano, corrigindo teorias anteriores. Todas as teorias científicas são aproximações experimentais. Os cristãos vivem tentando destruir o ensino da ciência mas depois se queixam de que a ciência é lenta demais em seu avanço para satisfazê-los. Pense nos problemas difíceis que a ciência resolveu no passado, tudo sem recorrer a atos de deuses ou milagres.



A ciência não conhece a origem das primeiras células.
RESPOSTA:Há mistérios na ciência. Um dia, eles são desvendados pelos avanços da ciência. Químicos e biólogos estão trabalhando neste problema. A superfície original da Terra foi intensamente bombardeada durante a fase da evolução química. Isto destruiu evidências de traços biológicos, deixando apenas carbono. A proporção entre carbono 13 e carbono 12 nos diz que ele já foi um dia parte de um sistema vivo. As células das plantas têm preferência pelo carbono 12 quando absorvem dióxido de carbono. Leia a edição de março de 1998 da National Geographic Magazine para mais detalhes sobre a origem da vida.

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Agradeço a comunidade do orkut "Evolucionismo vs Criacionismo" por esse brilhante texto,ele é muito exclarecedor.
Fonte :


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