quarta-feira, 30 de julho de 2008

Deus bíblico pode ser fusão de vários deuses pagãos, dizem especialistas

Personalidade e atributos de Javé são compartilhados com outras divindades do Oriente.
Pai celestial El, jovem guerreiro Baal e até 'senhora' Asherah teriam sido influências.
Reinaldo José Lopes Do G1, em São Paulo

A afirmação pode soar desrespeitosa para judeus ou cristãos, mas não está muito longe da verdade: Javé, o Deus do Antigo Testamento, parece ter múltiplas personalidades. Para ser mais exato, especialistas que estudam os textos bíblicos, lêem antigas inscrições encontradas nos arredores de Israel ou escavam sítios arqueólogicos estão reconhecendo a influência conjunta de diversos deuses pagãos antigos no retrato de Javé traçado pela Bíblia.



A idéia não é demonstrar que o Deus bíblico não passa de mais um personagem da mitologia. Os pesquisadores querem apenas entender como elementos comuns à cultura do antigo Oriente Próximo, e principalmente da região onde hoje ficam o estado de Israel, os territórios palestinos, o Líbano e a Síria, contribuíram para as idéias que os antigos israelitas tinham sobre os seres divinos. As conclusões ainda são preliminares, mas há bons indícios de que Javé é uma fusão entre um deus idoso e paternal e um jovem deus guerreiro, com pitadas de outras divindades – uma delas do sexo feminino.


Foto: Reprodução

O ponto de partida dessas análises é o fundo cultural comum entre o antigo povo de Israel e seus vizinhos e adversários, os cananeus (moradores da terra de Canaã, como era chamada a região entre o rio Jordão e o mar Mediterrâneo em tempos antigos). A Bíblia retrata os israelitas como um povo quase totalmente distinto dos cananeus, mas os dados arqueólogicos revelam profundas semelhanças de língua, costumes e cultura material – a língua de Canaã, por exemplo, era só um dialeto um pouco diferente do hebraico bíblico.

Memórias de Ugarit

Os cananeus não deixaram para trás uma herança literária tão rica quanto a Bíblia. No entanto, poucos quilômetros ao norte de Canaã, na atual Síria, ficava a cidade-Estado de Ugarit, cuja língua e cultura eram praticamente idênticas às de seus primos do sul. Ugarit foi destruída por invasores bárbaros em 1200 a.C., mas os arqueólogos recuperaram numerosas inscrições da cidade, nas quais dá para entrever uma mitologia que apresenta semelhanças (e diferenças) impressionantes com as narrativas da Bíblia. “Por isso, Ugarit é uma parte importante do fundo cultural que, mais tarde, daria origem às tribos de Israel”, resume Christine Hayes, professora de estudos clássicos judaicos da Universidade Yale (EUA).

Uma das figuras mais proeminentes nesses textos é El – nome que quer dizer simplesmente “deus” nas antigas línguas da região, mas que também se refere a uma divindade específica, o patriarca, ou chefe de família, dos deuses. “Patriarca” é a palavra-chave: o El de Ugarit tem paralelos muito específicos com a figura de Deus durante o período patriarcal, retratado no livro do Gênesis e personificado pelos ancestrais dos israelitas: Abraão, Isaac e Jacó.

Nesses textos da Bíblia há, por exemplo, referências a El Shadday (literalmente “El da Montanha”, embora a expressão normalmente seja traduzida como “Deus Todo-Poderoso”), El Elyon (“Deus Altíssimo”) e El Olam (“Deus Eterno”). O curioso é que, na mitologia ugarítica, El também é imaginado vivendo no alto de uma montanha e visto como um ancião sábio, de vida eterna.

Tal como os patriarcas bíblicos, El é uma espécie de nômade, vivendo numa versão divina da tenda dos beduínos; e, mais importante ainda, El tem uma relação especial com os chefes dos clãs, tal como Abraão, Isaac e Jacó: eles os protege e lhes promete uma descendência numerosa. Ora, a maior parte do livro do Gênesis é o relato da amizade de Deus com os patriarcas israelitas, guiando suas migrações e fazendo a promessa solene de transformar a descendência deles num povo “mais numeroso que as estrelas do céu”.

Israel ou “Israías”?

Outros dados, mais circunstanciais, traçam outros elos entre o Deus do Gênesis e El: num dos trechos aparentemente mais antigos do livro bíblico, Deus é chamado pelo epíteto poético de “Touro de Jacó” (frase às vezes traduzida como “Poderoso de Jacó”), enquanto a mitologia ugarítica compara El freqüentemente a um touro. Finalmente, o próprio nome do povo escolhido – Israel, originalmente dado como alcunha ao patriarca Jacó – carrega o elemento “-el”, lembra Airton José da Silva, professor de Antigo Testamento do Centro de Estudos da Arquidiocese de Ribeirão Preto (SP).

“É o nome do deus cananeu, mais um indício de que Israel surge dentro de Canaã, por um processo gradual”, diz Silva. Ele argumenta que, se Javé fosse desde sempre a divindade dos israelitas, o nome desse povo seria “Israías”. Isso porque o elemento adaptado como “-ías” em português (algo como -yahu) era, em hebraico, uma forma contrata do nome “Javé”. Curiosamente, o elemento se torna dominante nos chamados nomes teofóricos (ligados a uma divindade) dados a israelitas no período da monarquia, a partir dos séculos 10 a.C. e 9 a.C.

E esse nome (provavelmente Yahweh em hebraico; a sonoridade original foi obscurecida pelo costume de não pronunciar a palavra por respeito) é um enigma e tanto. As tradições bíblicas são um tanto contraditórias, mas pelo menos uma fonte das Escrituras afirma que Javé só deu a conhecer seu verdadeiro nome aos israelitas quando convocou Moisés para ser seu profeta e arrancar os descendentes de Jacó da escravidão no Egito. (A Moisés, Deus diz que apareceu a Abraão, Isaac e Jacó como “El Shadday”.) O problema é que ninguém sabe qual a origem de Javé, o qual nunca parece ter sido uma divindade cananéia, exatamente como diz o autor bíblico.

Senhor do deserto

A esmagadora maioria dos arqueólogos e historiadores modernos não coloca suas fichas no Êxodo maciço de 600 mil israelitas (sem contar mulheres e crianças) do Egito, por dois motivos: a semelhança entre Israel e os cananeus e a falta de qualquer indício direto da fuga. Mas muitos supõem que um pequeno componente dos grupos que se juntaram para formar a nação israelita tenha sido formado por adoradores de Javé, que acabaram popularizando o culto. Quem seriam esses primeiros javistas? Uma pista pode vir de alguns documentos egípcios, que os chamam de Shasu – algo como “nômades” ou “beduínos”.

“Duas ou três inscrições egípcias mencionam um lugar chamado 'Yhwh dos Shasu', o que, para alguns especialistas, parece ser 'Javé dos Shasu'. Talvez sim, talvez não. Não temos como saber ao certo”, diz Mark S. Smith, pesquisador da Universidade de Nova York e autor do livro “The Early History of God” (“A História Antiga de Deus”, ainda sem tradução para o português).

“É menos provável que o culto a Javé venha de dentro da Palestina e da Síria, e um pouco mais plausível que ele tenha se originado em certas regiões da Arábia”, diz Airton da Silva. Mark Smith lembra que algumas das passagens poéticas consideradas as mais antigas da Bíblia – nos livros dos Juízes e nos Salmos, por exemplo – referem-se ao “lar” de Javé em locais denominados “Teiman” ou “Paran”. Aparentemente, são áreas desérticas, apropriadas para a vida de nomadismo. “Muitos especialistas localizam essa região no que seria o noroeste da atual Arábia Saudita, ao sul da antiga Judá [parte mais meridional dos territórios israelitas]”, diz Smith.

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Baal, retratado como guerreiro (provavelmente a estatueta tinha uma lança na mão), lembra Javé por causa de sua luta contra monstros marinhos (Foto: Reprodução )
Guerreiro divino

Seja como for, quando Javé entra em cena com seu “nome oficial” durante o Êxodo bíblico, a impressão que se tem é que ele já absorveu boa parte das características de um outro deus cananeu: Baal (literalmente “senhor”, “mestre” e, em certos contextos, até “marido”), um guerreiro jovem e impetuoso que acabou assumindo, na mitologia de Ugarit e da Fenícia (atual Líbano), o papel de comando que era de El.

Indícios dessa nova “personalidade” de Deus surgem no fato de que, pela primeira vez na narrativa bíblica, Javé é visto como um guerreiro, destruindo os “carros de guerra e cavaleiros” do Faraó e, mais tarde, guiando as tribos de Israel à vitória durante a conquista da terra de Canaã. Tal como Baal, Javé é descrita como “cavalgando as nuvens” e “trovejando”. E, mais importante ainda, uma série de textos bíblicos falam de Deus impondo sua vontade contra os mares impetuosos (como no caso do Mar Vermelho, em que as águas engolem o exército egípcio por ordem divina) ou derrotando monstros marinhos.

Há aí uma série de semelhanças com a mitologia cananéia sobre Baal, o qual derrotou em combate o deus-monstro marinho Yamm (o nome quer dizer simplesmente “mar” em hebraico) ou “o Rio” personificado. Na mitologia do Oriente Próximo, as águas marinhas eram vistas como símbolos do caos primitivo, e por isso tinham de ser derrotadas e domadas pelos deuses.

Javé também é associado à chuva e à fertilidade da terra pelos antigos autores bíblicos – atributos que aparecem entre as funções de Baal. Há, porém, uma diferença importante entre os dois deuses: outra narrativa de Ugarit fala do assassinato de Baal pelas mãos de Mot, o deus da morte, e da ressurreição do jovem guerreiro – provavelmente uma representação mítica do ciclo das estações do ano, essencial para a agricultura, já que Baal era um deus que abençoava a lavoura.

O lado guerreiro de Javé é talvez o mais difícil de aceitar para a sensibilidade moderna: quando os israelitas realizam a conquista da terra de Canaã, a ordem dada por Deus é de simplesmente exterminar todos os habitantes, e às vezes até os animais (embora, em alguns casos, os homens de Israel recebam permissão para transformar as mulheres do inimigo em concubinas).

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Inscrição feita por ordem de Mesa, rei de Moab (país vizinho do antigo Israel): texto fala de genocídio por ordem divina, tal como se vê nos textos bíblicos (Foto: Reprodução )

Textos de outra nação da área, os moabitas (habitantes de Moab, a leste do Jordão) ajudam a lançar luz sobre esse costume aparentemente bárbaro. Um monumento de pedra conhecido como a estela de Mesa (nome de um rei de Moab em meados do século 9 a.C.) fala, ironicamente, de uma guerra de Mesa com Israel na qual o rei moabita, por ordem de seu deus, Chemosh, decreta o herem, ou “interdito”. E o herem nada mais é que a execução de todos os prisioneiros inimigos como um ato sagrado. Tratava-se, portanto, de um elemento cultural de toda a região.

Lado feminino
Se a “múltipla personalidade” de Javé pode ser basicamente descrita como uma combinação de El e Baal, há uma influência mais sutil, mas também perceptível, de um elemento feminino: a deusa da fertilidade Asherah, originalmente a esposa de Baal na mitologia cananéia. Normalmente, Deus se comporta de forma masculina na Bíblia, e a linguagem utilizada para falar de sua relação com os israelitas é, muitas vezes, a de um marido (Deus) e a esposa (o povo de Israel). Mas o livro bíblico dos Provérbios, bem como alguns outras fontes israelitas, apresenta a figura da Sabedoria personificada, uma espécie de “auxiliar” ou “primeira criatura” de Deus que o teria auxiliado na obra da criação do mundo.

Segundo o texto dos Provérbios, Deus “se deleita” com a Sabedoria e a usa para inspirar atos sábios nos seres humanos. Para muitos pesquisadores, a figura da Sabedoria incorpora aspectos da antiga Asherah na maneira como os antigos israelitas viam Deus, criando uma espécie de tensão: embora o próprio Deus não seja descrito como feminino, haveria uma complementaridade entre ele e sua principal auxiliar.

fonte:
http://g1.globo.com/Noticias/0,,MUL652419-9982,00-DEUS+BIBLICO+PODE+SER+FUSAO+DE+VARIOS+DEUSES+PAGAOS+DIZEM+ESPECIALISTAS.html

JESUS É UM MITO!

É interessante notar que os debates em torno de Jesus sempre tratam de sua divindade ou de sua humanidade, como se fosse certo que existiu um homem chamado Jesus que fundou o Cristianismo. No entanto a verdade é que até hoje ninguém jamais encontrou uma prova sequer da existência de tal pessoa. Isso quem diz não são cientistas incrédulos, mas os próprios estudiosos cristãos afirmam isso. Dizem que a única “prova” da existência de Jesus são os Evangelhos, mas ignoram – ou fingem que não sabem – quem nenhum dos Evangelhos canônicos foi escrito por testemunhas oculares dos fatos, ou seja, tais relatos não têm nenhum valor histórico.

Diante da falta de evidências, muitos cristãos, em sua ingenuidade, alegam que a ciência também nunca provou que Jesus não existiu. Não sabem que quem afirma é que tem o dever de provar, e não quem nega. Na ausência de provas, o mais sensato e racional é aceitar que tal coisa nunca existiu. Digamos, por exemplo, que alguém me acusa de ter roubado algo dela. Eu não preciso provar que não roubei, ela é quem tem que provar que sim, porque é ela quem está afirmando, e quem afirma que tem que provar. Mas se, no entanto ela alegar que está faltando a coisa em questão, aí sim eu deverei rebater, mesmo que esse argumento seja muito fraco. Eu poderia dizer que só porque ela não encontrou algo, não quer dizer que alguém o roubou, ela pode simplesmente tê-lo perdido. Mas se mesmo assim ela insistir e disser que me viu roubar seu objeto – que parece ser um argumento bem mais satisfatório – eu poderei dizer simplesmente que somente o testemunho da vítima não é válido, que seria preciso mais pessoas. Pronto. Eu não precisei provar que sou inocente, mas simplesmente refutar as “provas” de quem me acusa. Outro exemplo é o do filme Matrix. Se estivéssemos todos dentro de uma Matrix, não poderíamos saber que estamos. Ninguém poderia provar que não estamos, mas também ninguém poderia provar que sim. Desta forma, quem tem que provar é quem afirma que estamos. Na ausência de provas, ou com provas inconsistentes, a razão escolhe que não estamos numa Matrix. Assim sendo, a ciência não precisa provar que Jesus não existiu, mas somente refutar o que lhes apresentam como prova. Na ausência de prova, opta-se pela passividade.

Muitas pseudo-provas da existência de Jesus foram apresentadas ao longo da História. A mais famosa delas é o Santo Sudário, que alegavam ter pertencido ao próprio Jesus. No entanto, exames com carbono 14 mostraram ser falso o Sudário – e se Jesus tivesse mesmo existido, pra que precisariam falsificar uma prova? Outras menos conhecidas são textos de historiadores que viveram numa época próxima á de Jesus. Somente dois historiadores de uma época próxima à de Jesus teriam registrado algo sobre ele, Flávio Josefo e Tácito. Josefo o cita em dois parágrafos e também Tácito. No entanto exames modernos provaram serem falsos os parágrafos em que estes historiadores, mas isso já desconfiavam há séculos. Os padres da igreja simplesmente escreveram o que bem quiseram entre os parágrafos do livro dos respectivos autores. Eles precisavam de provas históricas para vencer seus adversários, então forjaram uma – se Jesus tivesse mesmo existido, pra que precisariam forjar uma prova? No livro de Josefo, o que está escrito é um depoimento de quem tinha uma profunda fé na divindade de Jesus. Se Josefo acreditasse mesmo que Jesus era o filho de Deus, porque teria escrito somente dois parágrafos? Além do mais, há muito tempo já se conhecia cópias dos livros que não tinham nenhuma referência a Jesus. Tácito escreveu por volta de 120 d.C. e no seu texto fala sobre a condenação de Jesus por Pôncio Pilatos. Mas nessa época muitos acreditavam que esse fato era real, o que leva a crer que Tácito simplesmente repetiu o que ouvia dos outros – outra prova é que no trecho em questão, Tácito chama Pilatos de “procurador”, como na época era conhecido ser o cargo de Pilatos. Mas Pilatos não era procurador, era “governador” ou “prefeito”. Isso mostra que o trecho em questão ou não era de Tácito, e sim de um leigo que não sabia a diferença entre procurador e prefeito, ou que o próprio Tácito estava apenas preocupado em registrar o pensamento de sua época.

Se Jesus foi mesmo tão importante como dizem, por que nenhum historiador registrou nada sobre ele? Se ele não foi tão importante, a ponto de não merecer nenhuma menção nos anais da História, por que deveríamos acreditar ser ele o filho de Deus onipotente? Hoje em dia ainda existem registros do governo de Pilatos, seus planos, seus relatórios, suas obras e seus julgamentos. Está tudo lá. Mas em nenhum existe referência a um judeu que fazia milagres ou que se chamasse Jesus, que foi crucificado, ou que tenha ganhado o respeito de Pilatos. Existem documentos ricamente detalhados sobre Pilatos e nada sobre Jesus, nem sobre seus discípulos, nem sobre seus milagres. Outro fato interessante é que na Bíblia diz que Herodes mandou assassinar crianças com menos de dois anos. No entanto nenhum historiador da época registrou tal acontecimento, isso nunca existiu. O ocultista francês Eliphas Levi, nos dá uma interpretação alegórica sobre este fato. Diz ele que o texto não fala de crianças em si, mas dos iniciados em Cabala Judaica, que tem seus anos contados depois que adentram no aprendizado de ciências ocultas. Assim sendo, não foram crianças que foram assassinadas, mas sim “iniciados” com menos de dois anos. Nem foi Herodes quem mandou a chacina, e sim Janée, que era algo como um grande sábio Cabalista que teve seu posto ameaçado pelo talento de Jesus. Levi tira este relato do Talmude dos judeus, que temos muitos motivos para desconfiar de sua veracidade. A parte do Talmude que fala sobre Jesus foi escrita muito depois da suposta morte de deste, o que nos leva a desconfiar que eles apenas pegaram a os Evangelhos e fizeram uma adaptação. Embora defenda a existência real de Jesus, Levi também afirma seu caráter mitológico.

Outra explicação para a lenda do infanticídio – mais coerente que a balela de Levi – é que os evangelistas tentaram traçar um paralelo com a história de Moisés, onde houve também um infanticídio, e Moisés também fugiu para o Egito. Dizem não ter sido por maldade que fizeram tal comparação, e eu acredito que não tenha sido mesmo. Dizem que era comum para os judeus daquela época traçar uma história parecida com as dos grandes heróis hebreus, mas eu creio que é por falta de imaginação mesmo...

Só resta agora os Evangelhos como “prova”. Mas estes podem ser descartados. O mais antigo dos Evangelhos é o de Marcos, escrito por volta do ano 70 d.C. Seguido de Mateus, Lucas e João – embora a ordem que encontramos na Bíblia não seja esta. Não só por conta da época tardia em que foram escritos, mas também por cometerem gafes horríveis é que estes documentos podem ser descartados como falsos. O mais antigo destes é o de João, escrito por volta do ano 100 d.C. – uns dizem 120. Se foi mesmo João quem escreveu tal evangelho, ele deveria ter mais de 100 anos quando o escreveu, perguntar-se-ia então: porque demorou tanto para escreve-lo? Os Evangelhos foram escritos em grego, não em aramaico, que era a língua falada em Israel naquela época. Alguns teólogos dizem que era assim para atingir maior número de pessoas, mas a verdade é que as pessoas que escreveram os Evangelhos não sabiam falar aramaico nem hebraico!!! Como assim? Os próprios discípulos de Jesus não sabiam falar hebraico nem aramaico? Os que escreveram os Evangelhos não... Existem várias provas de que quem escreveu os Evangelhos eram estrangeiros e pouco sabiam sobre a cultura judaica. Marcos, por exemplo, diz que depois de cruzar o mar da Galiléia, Jesus encontrou um homem possesso por vários demônios em Gerasa. Então Jesus ordenou que os demônios entrassem nos 2.000 porcos que passavam por ali e estes se precipitaram no mar e se afogaram – sem contar que isso daria um prejuízo enorme para o proprietário dos animais. O que o evangelista não sabia era que Gerasa fica a 50 km do mar da Galiléia!!! Ou seja, os pobres porcos tiveram que caminhar mais que uma maratona para achar um lugar pra se precipitarem? Mateus, vendo a gafe, mudou o nome do lugar para Gedara, que fica a 8 km – um pouco mais perto – mas em outro país. Mais tarde os copistas mudaram o nome para Gerdesa, que fez parte da costa do mar da Galiléia (ALFREDO BERNARCHI).

Este é apenas um dos vários erros gritantes que a Bíblia contém. Se contar que os monges copistas alteravam os textos para seus próprios fins. Antes do Concílio de Nicéia, no século IV, os textos hoje canônicos não eram considerados sagrados, portanto não era pecado adulterá-los. Naquela época circulavam vários Evangelhos, que hoje são chamados de apócrifos. Todos tinham igual relevância, e cada “corrente” cristã tinha seus evangelhos preferidos. O então imperador, Constantino Magno, com fins mais políticos que espirituais, convocou então o Concílio de Nicéia, para unificar as várias “correntes” cristãs numa única religião universal, a Católica. Foram chamados então os padres e os principais representantes de cada igreja para que fossem ESCOLHIDOS os textos que fariam parte do livro sagrado. Não se sabe qual critério foi utilizado para tal escolha, mas aqui os protestantes ficam contra a parede: a Igreja Católica, que eles tanto abominam, escolheram os textos que eles chamam de sagrado e nem sequer sabem por que uns foram escolhido e não os outros. Em vão é que se alega a vontade do Espírito Santo, pois como pode o Espírito de Deus servir a um bando de pecadores, interesseiros, dominadores...

Além de não haver nenhuma prova do Jesus histórico existem inúmeros motivos para crer que ele não passava de um mito. Não entenda aqui a palavra “mito” como sinônimo de “mentira”, mas como uma explicação alegórica e simbólica de algum fenômeno da natureza. Quem sabe os criadores do mito de Jesus sequer quisessem que alguém acreditasse na sua existência de fato. Talvez fosse apenas uma forma poética de tratar de um fenômeno muito comum, como o são todos os mitos. Convém dizer também que o Cristo, mesmo sendo um mito, não foi criado pelos cristãos, mas pelos essênios. Cerca de 100 anos antes de Cristo os essênios já praticavam muitos rituais do cristianismo como a eucaristia e já falavam em um salvador que chamavam de CRESTUS. Como pode? Antes mesmo de Jesus nascer os essênios já praticavam inúmeros rituais do cristianismo? Isso deu margem à errônea interpretação de que Jesus era um essênio e que aprendeu muitos rituais e liturgias deste povo. Os essênios valorizavam a humildade e a vida acética, a caridade e falavam por parábolas – coisa que os budistas também já faziam antes mesmo dos essênios. Praticavam a cerimônia do pão e do vinho como se fossem o sangue e o corpo de CrEstus. Isso tudo muito antes do suposto Jesus Cristo ter nascidos. Os romanos simplesmente assimilaram esta crença, assim como tinham feito com a religião grega e depois com o mitraismo, modificando-a para seus próprios interesses. Crestus era um mito para os essênios. Talvez eles mesmos não acreditassem na sua existência de fato. Os romanos tomaram esse mito e depois lhe deram vida própria. Destruíram tudo e todos que pudessem se contrapor a esta “verdade”. No ano 70 da era cristã os romanos invadiram Jerusalém e destruíram todos os documentos dos essênios para que não fossem comparados o Cristo da igreja romana com o Crestus dos essênios e não questionassem o dogma de Jesus. Desde a sua fundação que a Igreja Católica persegue e mata quem se opõe a ela e perseguiu sobretudo os judeus porque estes sabia da verdade, sabiam que Jesus nunca tinha existido e por isso não se converteram. Mas apesar de toda a violência da Igreja e toda forma de tentar evitar que descobrissem o que há de mitológico – e diria até plágio – em Jesus, ainda existem formas de provar que tudo não passou de uma farsa.

Jesus é um personagem baseado no Crestus dos essênios, que por sua vez não passa de um mito solar, síntese de vários outros mitos de vários outros povos. Jesus é apenas uma alegoria para o sol. Vejamos por que: Jesus nasceu no dia 25 de Dezembro – embora em nenhum lugar da Bíblia esteja escrito, isso é defendido pela Igreja Católica – de uma virgem; três reis vieram celebrar seu nascimento; teve doze discípulos; era chamado de “a luz do mundo”; faziam milagres; morreu numa cruz e ressuscitou três dias depois. Isto é apenas uma alegoria para o solstício de inverno. Essa é uma época em que a terra se inclina, apontando o hemisfério sul em direção ao sol. Num modelo geocêntrico parece que o sol está caminhando para o sul. No dia 22 de Dezembro ele pára de rumar e fica neste ponto por três dias, o que seria a morte simbólica do sol. Neste ponto, acima dele fica a constelação de cruzeiro do sul, por isso diziam que o sol morreu na cruz. No dia 25 de Dezembro ele volta a rumar para o norte, por isso diz-se que ele nasce no dia 25 de Dezembro. Em muitos calendários antigos o ano começa no mês de virgem, por isso dizem que o sol nasce da virgem. Seus doze discípulos nada mais são que as doze casas do zodíaco por onde o sol passa durante sua trajetória anual. No dia 25 o sol se alinha também com a estrela Sírius, que é a estrela mais brilhante nessa data, e por sua vez se alinha com as Três Marias, que seriam os reis que celebram o nascimento do sol. Obviamente por se tratar do sol é que Jesus era chamado de “a luz do mundo” e seus milagres nada mais são que o milagre da vida.

A igreja tentou muitas vezes ocultar e repreender esta interpretação, mas ela mesma não conseguiu se desvincular de muitos traços mitológicos do culto ao sol. Para os judeus o dia santo era o Sábado, já para os cristãos era o Domingo. Eles mudaram o dia sagrado por conta do culto ao sol. Para os povos pagãos, o Domingo era o dia do deus sol e é por isso que ainda hoje em inglês se chama “Sunday”, ou seja, “dia do sol”. Também desde as primeiras pinturas cristãs, Jesus é mostrado com uma auréola na cabeça, que não é nada mais nada menos que um halo, luz que emana dos astros, ou seja, do sol. Também sua coroa de espinhos nada mais é que uma metáfora. Os espinhos são os raios do sol que emanam da coroa do astro-rei. Em algumas gravuras antigas também dá pra notar que a auréola de Jesus emana raios, ou seja, uma clara referencia ao culto do sol. Nos primórdios do cristianismo, os mortos eram enterrados com a cabeça votada para o leste, onde o sol nasce. Este era um costume dos egípcios, ligado ao deus RA, outra divindade solar. Também o mito de Jesus não tem nada de original. As semelhanças que ele tem com outros mitos como Mitra, Krishna e Horus são impressionantes. Vejamos o que há de semelhante...

Mitra era uma espécie de messias dos persas de cerca de 600 anos antes de Cristo. Filho do deus Aura-Mazda, viria livrar o mundo do seu irmão maligno, Ariman.
“Mitra nasceu de uma virgem em 25 de Dezembro.
Era considerado um professor e um grande mestre viajante.
Era chamado “o Bom Pastor”.
Era considerado “o Redentor, o Salvador, o Messias”
Era identificado com o leão e o cordeiro.
Seu dia sagrado era domingo (“Sunday”), “Dia do Senhor”, centenas de anos antes de Cristo.
Tinha sua festa no período que se tornou mais tarde a Páscoa cristã.
Teve doze companheiros ou discípulos.
Executava milagres.
Foi enterrado em um túmulo.
Após três dias levantou-se outra vez.
Sua ressurreição era comemorada cada ano” (ALFREDO BERNACCHI)

Krishna é um mito ainda mais antigo, cerca de 2000 anos anterior a Cristo. Trata-se de um avatar do Deus Vishnu – um avatar é como se fosse a personificação ou encarnação de um deus... sugestivo, não? Vejamos:

“Krishna nasceu da Virgem Devaki (“Divina”)
É chamado o “Pastor-Deus”.
É a segunda pessoa da trindade.
Foi perseguido por um tirano que requisitou o massacre dos milhares dos infantes.
Trabalhava milagres e maravilhas.
Em algumas tradições morreu em uma árvore.
Subiu aos céus” (LFREDO BERNACCHI).
Notem também o semelhança dos nomes “Krishna” e “Cristo”. Sendo que Krishna é muito anterior a Cristo, o que se supõe?

Há também muitas semelhanças com Buda. Ele nasceu de uma virgem, era considerado “o bom pastor”, aboliu a idolatria, pregava a paz e a humildade, falava por parábolas, foi tentado pelo demônio e fez um “sermão da montanha” – sim... até o nome é o mesmo.

Mas na minha opinião o mais instigante de todos são as semelhanças que o mito de Jesus tem com o de Hórus do egípcios. A lenda de Hórus tem milhares de anos a mais que a de Jesus e as semelhanças são impressionantes.
“Hórus nasceu de uma virgem em 25 de Dezembro.
Teve 12 discípulos.
Foi enterrado em um túmulo e ressuscitado.
Era também a “Maneira, a Verdade, a LUZ, O Messias, Filho Ungido de Deus, o Pastor Bom. Etc.
Executava milagres e ressuscitou um homem, El-Azar-Ur, dentre os mortos. [que lembra até o nome de Lázaro]
O epíteto pessoal de Hórus era “Iusa”, “o Filho sempre tornando-se” de “Ptah”, o “Pai”.
Hórus era chamado “o KRST”, ou “Ungido” [que lembra Kristo] por muito tempo antes que os cristãos duplicaram a história.” (ALFREDO BERNACCHI)

As semelhanças não param por ai. Em alguns lugares que pesquisei diz que Hórus morreu numa cruz também, que sua figura tinha cabelos longos e barba, que desceu ao inferno para enfrentar seu inimigo Set e que foi traído por um de seus discípulos, Tifão. Hórus ressuscitou El-Azar-Ur (se tirar o “E” fica “Lazarur”) que em egípcio era o nome de uma constelação, a da múmia. Quando o sol passava pro ela, esta constelação se iluminava, por isso diziam que a múmia ressuscitava. Quando ao discípulo traidor, é uma mera questão astrológica. Como os signos do zodíaco são os discípulos, há sempre o traidor, que é justamente o signo de escorpião, representado por Judas na historia de Jesus.

Há muito tempo atrás eu já tinha lido muita coisas destas como a história Buda e Krishna. Tinha visto muitas semelhanças com a história de Jesus, fiquei impressionado, mas minha mente moldada aos dogmas cristãos não permitiam que eu pensasse que eram mais que coincidências. Por muito tempo foi assim, mesmo depois que deixei de ser cristão não negava a existência do Jesus histórico. Mas depois voltado aos mesmos velhos mitos e aprofundando-me mais no que eu havia lido vi que não poderiam ser meras coincidências. Juntando ao fato de que nunca encontraram prova alguma da existência de Jesus e a repressão histórica que a Igreja impôs aos seus adversários, pra mim fica claro que nunca existiu um homem Jesus, que tivesse criado o cristianismo. Notem que Paulo de Tarso que era da época de Jesus, embora não tivesse o visto, poderia ter seu testemunho validado. Mas ele quase não fala do Jesus humano. Parece mais com o Crestus dos essênios, um ser desprovido de existência real. Pra mi fica claro que o cristianismo foi criado pelos romanos e séculos de repressão fez com que ele vivesse até os nossos tempos.

REFERÊNCIAS:

A Ciência dos Espíritos; Eliphas Levi.
Deus e os Homens; Voltaire.
Sinto Muito Mas Jesus Cristo Não Existiu; Alfredo Bernacchi.
O Catolicismo É Um Plágio?; Max Sussol.
Revista Galileu, Fevereiro de 2008, nº. 199. É Tudo Verdade?; Cláudio Julio Tognolli.

fonte:
http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/1067416

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Como você sabe que Deus não existe?

por Frank R. Zindler

Crente: Como você sabe que Deus não existe? Que tipo de prova você tem?

Ateísta: Como você sabe que não existe Coelho da Páscoa? Como você sabe que não existe Papai Noel? Você achou provas contra a existência de Thor e Osiris?

Crente: Você está brincando?! Estes são só mitos produzidos pelos homens. Eu estou falando sobre Deus!

Ateísta: Bem, o ônus da prova é seu para provar que uma deidade existe. Eu não tenho que provar uma negativa universal. O ônus da prova recai sempre naquela pessoa que alega a existência de alguma coisa.

Crente: Não vou cair nessa. Você tem que provar que meu Deus não existe.

Ateísta: Seu Deus? Singular? Como você sabe que não há vários Deuses? Você provou a não-existência de Deusas?

Crente: Não seja bobo! Eu estou falando da existência de Deus, o criador do universo.

Ateísta: Ah! Agora estamos chegando ao ponto! Você está falando sobre mim!

Crente: Desde quando você é Deus?

Ateísta: Há um pouco mais que uma quantidade de tempo infinita. E Claro, eu criei você três minutos atrás.

Crente: Isso é loucura! Eu tenho 57 anos de idade!

Ateísta: É claro que você tem: eu criei essas memórias em você, e também alterei a memória de todas as pessoas, para fazer parecer que você estava por aí antes de três minutos atrás..

Crente: Eu suponho que você tenha criado minha certidão de nascimento também! Que evidência você tem para sustentar tamanho absurdo?

Ateísta: Ah! Então você está começando a entender que o ônus da prova é de quem alega a existência de um Deus. Você não acha que deveria tentar “desprovar” a alegação de que eu sou Deus?

Crente: Bom, talvez Se você é Deus, porque não realiza um milagre?

teísta: Boa pergunta. Infelizmente, eu não faço milagres mais. Eu poderia se quisesse, mas eu decido que de agora em diante, as pessoas tem de acreditar em mim através da fé. Sendo um Deus, eu acabei de ler a sua mente e eu vejo que você está pensando que pode ser capaz de me torturar e me forças e confessar que não sou Deus. Bom, execute esta idéia! Eu posso muito bem decidir fingir estar com dor e “confessar” todo tipo de bobagens. Mas acredite em mim, eu puniria você pela eternidade depois que você morrer!

Crente: Ei! Isto não é argumentação válida. Não haverá nada que eu possa fazer para sua alegação de divindade. Você sempre poderá se desviar dela alegando que só vai me mostrar a verdade depois que eu morrer!

Ateísta: Bem verdade! Você está aprendendo o quão difícil é provar uma negativa universal. Mas você está aprendendo uma lição ainda mais importante.

Crente: E qual é?

Ateísta: Você está aprendendo que é burrice argumentar sobre proposições que não podem ser testadas nem mesmo na imaginação. Para cada teste que você puder imaginar fazer, eu poderia vir com uma maneira de me desviar de seu argumento – da mesma maneira que todos os pregadores me falam que seu Deus não quer se envolver em meus testes. Minha alegação de ser uma divindade não pode ser testada. Sua alegação da divindade de Jeová, ou Jesus não pode ser testada também. Se eu pedir a seu Deus para me acertar com um raio na cabeça se eu estiver errado, posso garantir que nada vai acontecer. Seu Deus não se interferirá mais da mesma maneira que eu não interferiria. Hipóteses que não podem ser testadas nem mesmo na imaginação são inúteis, sem significado. Elas não podem nem mesmo ser falsas. Não precisamos perder nosso tempo tentando “desprovar” elas. Você não irá perder seu tempo tentando provar que eu não sou um deus, e nenhuma pessoa em sã consciência irá tentar perder tempo tentando provar a não-existência do seu Deus não testável e improvável. E é claro, quando você fazer uma afirmação sobre seu Deus escolhido, e que for testável, pessoas sãs podem tirar tempo para mostrar como os resultados do teste se mostram negativos. Mas no geral, ninguém irá perder tempo tentando provar que Jeová e eu não somos Deus.

Então pare de se preocupar com Deuses e outros conceitos impossíveis de ser testados. Foque-se no mundo real. Diferentemente de deuses e mulas-sem-cabeça, o mundo real pode afetar a sua vida para o mal ou para o bem. Somente o ideal de deuses pode afetar você. Se deuses eles mesmos pudessem afetar nosso mundo, nós não precisaríamos debater a sua existência!
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obs:
Frank Zindler é presidente do http://atheists.org .
:)

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Homem gay tem cérebro feminino, comprova estudo

Da mesma maneira, cérebro de lésbica parece o de um homem heterossexual.
Estudo dá as provas mais sólidas de que a orientação sexual é característica biológica.

O cérebro de um homem gay é mais parecido com o de uma mulher do que com o de um homem heterossexual. É o que mostra um estudo feito na Suécia e divulgado nesta segunda-feira (16), que revelou as provas mais sólidas até hoje de que a sexualidade não é uma opção, mas uma característica biológica.



A equipe de Ivanka Savic, do Instituto Karolinska, mostrou, com a ajuda da ressonância magnética, que o tamanho e a forma do cérebro variam de acordo com a orientação sexual. O cérebro de um homem gay parece o de uma mulher hétero – com os dois hemisférios mais ou menos do mesmo tamanho. O de uma lésbica, no entanto, parece o de um homem hétero – pois os dois têm o lado direito um pouco maior que o esquerdo.

Trabalhos anteriores já tinham detectado uma diferença na atividade cerebral, mas eles analisaram apenas a resposta sexual dos indivíduos. Por exemplo, na hora de ver um rosto atraente. Esse tipo de coisa, afirma Savic, pode ter sido “aprendida” ao longo dos anos. Por isso, a pesquisadora preferiu estudar parâmetros fixos, como o tamanho e a forma do cérebro, que se mantêm os mesmos desde o nascimento.

A equipe também analisou o fluxo de sangue na amígdala, a área do cérebro que controla o aprendizado emocional, o humor e a agressividade. Novamente, o padrão masculino homossexual correspondeu ao feminino heterossexual e vice-versa.

Ao todo, o grupo estudou 90 participantes (25 heterossexuais e 20 gays de cada um dos sexos). Os resultados foram apresentados na edição desta semana da revista da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, a “PNAS”.

fonte:
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL602802-5603,00-HOMEM+GAY+TEM+CEREBRO+FEMININO+COMPROVA+ESTUDO.html

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agora eu quero ver o que os fanáticos dirão depois de ler isso, que tipo de deus cria um ser destinado ao pecado para sofrer eternamente nas chamas infernais, pois os gays não tem escolha(é claro que tem o fator social\meio em que vive\criação).
se as pessoas já nascem predestinadas a serem "pecadoras"(ponto de vista bíblico), então:

1- deus cria para condenar
2- deus é imperfeito,pois criou serem que podem pecar(entristecer um ser "onipotente" no qual nada pode atingido ou abaixar a sua auto estima)
3- se deus é perfeito,isso seria uma imperfeição, logo, deus não existe.

ouçam a voz da razão e sejam menos ignorantes o povinho preconceituoso.
as pessoas precisam parar de ser irracionais.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Igreja anglicana aprova bispas e Vaticano lamenta

ROMA - O Vaticano lamentou nesta terça-feira a aprovação de mulheres bispos pela igreja anglicana e afirmou que a decisão constitui "um novo obstáculo para a reconciliação" entre as duas igrejas. O Sínodo Geral da igreja anglicana autorizou na segunda-feira a ordenação de bispas, assunto polêmico responsável por uma grande divisão interna entre liberais e conservadores.

A decisão foi tomada após um longo e caloroso debate de mais de seis horas entre os membros do Sínodo Geral. Há dois anos, a igreja, que ordenou sua primeira bispa em 1994, já tinha se comprometido a aceitar a ordenação de mulheres. No entanto, faltaram definir os requisitos a serem preenchidos pelas candidatas e acalmar de alguma forma os conservadores contrários à decisão.

O Vaticano afirmou que a decisão terá conseqüências no diálogo entre as duas igrejas. Em um comunicado, a Santa Sé disse que a nova medida constitui uma desvinculação da tradição apostólica respeitadas por todas as igrejas no primeiro milênio de existência.

A decisão deve ser novamente discutida em fevereiro próximo, antes que seja colocada em prática.

Cerca de 1.300 reverendos anglicanos ameaçam realizar um cisma religioso se a Igreja não estabelecer códigos específicos nos pontos mais controversos, como a ordenação de mulheres, sacerdotes homossexuais e o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Religiosos contrários à ordenação de mulheres manifestaram sua insatisfação em cartas enviadas ao Arcebispo de Canterbury.

fonte:

http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/07/08/igreja_anglicana_aprova_mulheres_bispos_vaticano_lamenta-547142241.asp

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A igreja católica não é machista, gente, é só tradição...

"A decisão foi tomada após um longo e caloroso debate"
alguem imagina o que é isso?

http://ateus.net/humor/cartoons/argumentacao_biblica.php