quinta-feira, 20 de março de 2008

10 frases teístas arrogantes e intolerantes comentadas e derrubadas


Ateus, agnósticos e outras pessoas que não crêem plenamente no deus monoteísta abraâmico freqüentemente passam por insossos momentos em que teístas intolerantes, contrariados com a descrença neste ou nos seus poderes, começam a expor frases que, na tentativa de exporem uma “verdade” ou uma “lição”, tornam-se inconvenientes, chateadoras e arrogantes. Esses religiosos, convencidos de que o deus em que crêem é o único verdadeiro e que todas as outras mais de 40 mil divindades em que o ser humano, em culturas diferentes, já acreditou (ou acredita) no passado e no presente são falsas ou inválidas, costumam esbanjar essas frases arrogantes, crendo piamente que elas serão levadas a sério e tratadas como tema de reflexão pelos incrédulos. Para eles, ou seu deus existe ou não há um universo válido existente. Diante dessa realidade em que freqüentemente damos de cara com pessoas que não admitem que haja as possibilidades de o mundo estar sob guarida de outros deuses ou de nenhum, cabe mostrar nossa defesa e refutação às frases e provérbios mais freqüentes proferidos por elas. Argumentos céticos que derrubam e murcham essas “repreensões de fé” de gente que tem essa arrogante certeza de que seu deus é o único válido e real.

Exponho aqui dez frases, extraídas em comunidades virtuais na internet, que são algumas das mais citadas para se contrariar a descrença nesse deus único chamado simplesmente de Deus, acompanhadas da defesa cética:

1. "Deus sem você continua Deus, você sem Deus não é nada."
Primeiro, sobre Deus continuar Deus sem a pessoa que não crê nele, posso dizer exatamente a mesma coisa sobre qualquer outra divindade que o javeísta ignora ou nega: “Odin sem você continua sendo o glorioso Odin”, “Zeus sem você continua Zeus, imponentemente”, “Tlaloc sem você continua Tlaloc e não deixará de mandar chuvas”, “Shamash sem você continua Shamash”, “Amon sem você continuará sendo Amon”, entre milhares de frases possíveis. E quero ver um monoteísta conseguir refutar, a partir de suas convicções crentes, todas essas afirmações.
Segundo, eu gostaria de saber se Bill Gates, Jean-Paul Sartre (um dos maiores filósofos do século 20), Peter Singer (um dos mais renomados e aclamados defensores animais da atualidade), os irmãos Gallagher (da banda inglesa Oasis), José Saramago, Jorge Amado, Paulo Autran, Oscar Niemeyer, Drauzio Varella e tantos outros realmente não são ou eram NADA. E não venha o teísta dizer que eles são ou eram “espiritualmente infelizes” porque ele, a menos que seja um estudioso de biografias especializado no estudo da vida de ateus e agnósticos famosos, não sabe quase nada de verdade sobre a intimidade de todas essas personalidades.
E, por último, iria o proferidor da inconveniente frase gostar se eu dissesse “Metnetmatnamet, Mivunak e Ahmok continuarão sendo Eles, os Grandes Deuses, e você sem Eles não é nada!”?

2. "Todos sabem que Deus tem vários nomes e cada povo acredita nele de um jeito."
Isso só valeria se todo povo tivesse uma religião essencialmente monoteísta, dualista ou henoteísta (em que apenas um deus é venerado mas não é o único existente). Mas a realidade exibe centenas de religiões em que vários deuses são venerados ao mesmo tempo, com preferência alternada por pessoa ou por cidade da civilização específica. Por exemplo, quem era “Deus” na Mesopotâmia, em que cada cidade-Estado tinha um deus diferente como padroeiro (a cidade de Uruk tinha Anu e Ishtar como deuses patronos; em Der, cidade ao leste do rio Tigre, era Angal; em Assur, capital assíria, era Ashur/Enlil; na cidade de Babilônia, era Marduk)?
E outra: Deus/Javé não é o único que tem um nome por civilização. Tomemos o Sol, outrora venerado como um deus. Eis seus nomes, de acordo com as civilizações que o veneravam ou acreditavam: Helios (grego), Inti (inca), Ra (egípcio), Aton (heresia monoteísta egípcia), Surya (deva hindu), Shamash (mesopotâmio), Nah-too-si (dos índios Blackfoot), etc.
Com um detalhe importante: nem todos esses deuses eram os principais de seus panteões! Logo, esqueça que o Sol era sempre uma referência a um deus supremo que por tabela seria uma alusão ao Deus monoteísta.
E vou apelar, com mais um exemplo: o mítico mundo dos mortos (inferno, submundo, mundo inferior, mundo subterrâneo, seja como quiser). Eis a lista: Hades (grego), Veles (eslavo), Nergal (mesopotâmio), Anúbis (egípcio), Hel (nórdica), Sedna (esquimó), Yanluo (chinês), Enma (japonês), etc. Eram deuses que julgavam os mortos e/ou administravam o necromundo. O crente abraâmico pode pensar que eram alusões a Satanás, mas note que nem a maioria dessa turma era de divindades malignas nem o Diabo é incumbido do julgamento na mitologia monoteísta - quem julga os mortos nesse caso é Deus/Javé. Logo, nem todas as religiões são passíveis da visão islamo-judaico-cristã de que estariam fazendo alusão a um diabo supremo quando falam de um deus dos mortos e do destino derradeiro destes.
Só mais uma, para deixar os fanáticos mais frustrados: o deus que era o rei do panteão nem sempre era o mais venerado. Muitos antigos veneravam deuses(as) coadjuvantes, como Athena, Hórus, Marte, Cibele, Ganesha, Ishtar e o próprio Javé pré-monoteísta (era um dos deuses subordinados a El, deus supremo cananeu). Como, então, um politeísta diria “Deus” com D maiúsculo - ou qualquer outra alusão a um deus magno - quando sua divindade patronal muito provavelmente era distinta do(a) líder dos deuses?

3. "Quem não acredita em Deus vai levar uma lição de vida lá na frente."
Costuma-se dizer que Deus irá causar algum evento que, diretamente ou por aproveitamento, fará a pessoa crer nele depois de enfrentar dificuldades e provações que apontarão para uma prova irrefutável da sua existência. Porém, vejamos que dezenas de bilhões de pessoas ao longo da história da humanidade, hoje obviamente mortas, podem ter aprendido as mais diversas lições em suas vidas, mas sabe-se que muitas jamais conheceram um deus único ou qualquer divindade que fosse alheia ao panteão de sua cultura. Noto isso porque teríamos resquícios de cultos monoteístas em todos os lugares possíveis se o Deus único realmente tivesse aparecido para cada humano em algum momento de sua vida, visto que havia muita credulidade e suscetibilidade para trocar de deuses e/ou fundar novas religiões quando o sujeito fosse surpreendido por um cataclismo que sua mitologia não previsse. O que dizer também de Buda, que não deixou nenhum legado teísta, não aprendeu nenhuma significante “lição de Deus”? Sem falar nos povos nativos das Américas nos séculos passados: a única “lição monoteísta” que levaram foi o assassinato por parte de cristãos brancos ou a infecção por doenças mortais trazidas pelos mesmos. Pergunto então: que deus é esse cuja lição para incrédulos é uma morte cruel e/ou dolorosa? E por que “Ele” é sentido ou ilumina pessoas apenas em civilizações que conhecem seu culto, com pouquíssimas exceções?

4. "Tem coisas quem sem a ajuda de Deus não faremos."
Essa frase é usada para dizer que feitos humanos grandiosos, como conquista de prêmios de mérito (como campeonatos esportivos, medalhas olímpicas e troféus do quilate do Oscar), atos de heroísmo (como em resgates e defesa de inocentes contra bandidos), conquista de posições altas em vestibulares e concursos públicos, operações médicas complicadas e grandes ascensões profissionais não são possíveis com o mérito principal da pessoa, e sim sendo este de Deus - e a pessoa terá apenas o mérito secundário e a obrigação de agradecer à divindade. Também tenta alegar que não existe perseverança sem a invocação da graça do deus único. Entretanto, é facilmente contestável.
Em primeiro lugar, retomo todos os nomes que, segundo a frase 1, seriam meros “nadas” por não crerem em deuses, tampouco no monoteísta. Nota-se que chegaram muito longe sem recorrerem a nenhuma divindade e tampouco tiveram em algum momento provas lógicas de que suas vidas vitoriosas foram impulsionadas por ajuda divina.
Em seguida, vem um exemplo histórico: o que dizer dos Mapuches, povo indígena nativo da Argentina e do Chile que resistiu à invasão dos espanhóis e às suas tentativas de conquistá-lo durante 300 anos? O lado que tinha crença em deuses diversos venceu o que acreditava no deus cristão. Isso, segundo julgaria um teísta de hoje, não seria possível. E o que dizer das Guerras Médicas, em que os gregos contiveram a invasão dos persas? Não havia nenhuma religião monoteísta em jogo ali. No máximo os persas eram zoroastristas e veneravam unicamente Ahura-Mazda, o que poderia ser confundido com um “culto a Deus”. E perderam a guerra, depois de muitas vitórias nas regiões entre a Ásia Menor e os arredores da Índia.
Sem falar que ateus freqüentemente conseguem resultados melhores que muitos teístas em vestibulares e concursos públicos. Não quero dizer que ateus são sempre os primeiros, mas é freqüente que, por exemplo, um descrente apareça como 18º lugar de um concurso e tenha grandes chances de ser investido pela primeira convocação, enquanto um religioso que se esforçou tanto quanto ele apareceu em 320º, com chances remotíssimas de ser investido no cargo pretendido. Há exemplos que eu mesmo vivi em concursos públicos - todos feitos sendo eu ateu - em que isso ocorreu de fato.
E uma pergunta que não quer calar: quer dizer que no mundo politeísta antigo ninguém, mas ninguém mesmo, conseguia atos heróicos e de superação? O que dizer então dos Jogos Olímpicos, realizados em Olímpia? Se a frase arrogante fosse verdade, não haveria nenhuma grande façanha esportiva dali e as Olimpíadas Antigas não teriam nenhum sentido em sua realização.
Esse “provérbio” - de baixíssima inspiração sábia, cá para nós - de certa forma demonstra mais pequenez e incapacidade de reconhecimento do mérito próprio, ao denunciar que a crença da pessoa é uma muleta psicológica, do que necessariamente fé e inspiração.

5. "Mesmo você não pedindo a ajuda de Deus, ele o ajuda."
É uma gravíssima contradição com um dos pilares da crença monoteísta. Se não precisamos pedir a Deus para que ele nos ajude, para quê as orações com pedidos então?
Soa engraçada essa frase. Muitas graças que crentes pedem exaustivamente em orações, como a recuperação daquela personalidade importante que está enferma e em vias de morrer, tendo como exemplos o papa João Paulo II, o cantor Leandro (que fazia par com Leonardo), o ex-governador de São Paulo Mário Covas, etc., não são atendidas. Sem falar nos milhões de judeus mortos pelos nazistas: o que adiantou tanta oração desesperada nos campos de concentração se tão poucos sobreviveram? Visto isso, que sentido faz um deus que não atende nem a orações sinceras de fiéis fervorosos ajudar gente que nem acredita nele e tanto nega sua existência? Reitero também a tronxa lógica de alguns ateus se darem melhor em ocasiões competitivas do que muitos cristãos: além de quebrar a isonomia divina (tratamento de todos os humanos de forma igualitária) que a frase tenta apresentar, a tal lógica acaba invertida, porque Deus ajudou mais alguns incrédulos do que os próprios crentes!
E outra: se Deus ajuda mesmo quem não lhe pede ajuda, para quê crer nele se ele irá ajudar a todos independentemente de crença?
E mais outra é enxergar a realidade social: se Deus realmente ajudasse a todos mesmo que não se pedisse sua ajuda, não existiriam miseráveis morando em favelas, pessoas que, depois de submetidas a uma juventude inteira de crueldades familiares (como pais alcoólatras e irmãos drogados) terminam tendo sua psique destroçada e aderem a uma vida de crimes e revolta constante, inocentes morrendo em guerras, desde as escaramuças neolíticas até nas guerras civis africanas de hoje... Nada disso existiria.

6. "Nunca conseguimos nada sozinhos, graças a nós mesmos. Nunca!"
Repito as réplicas das frases 1 e 4. Com os adicionais de que:
- Essa frase, uma vez que os povos antigos supostamente não conseguiram seus momentos de prosperidade sem ajuda divina, termina validando a existência de todos os deuses do bem de todos os panteões que já existiram até hoje
- Ignorando a informação acima e considerando que seja de Deus o mérito de absolutamente tudo, nem mesmo vitórias em guerras de agressão, como as campanhas militares romanas, são méritos exclusivos das pessoas. Logo, Deus patrona guerras e isso não é nada aceitável pelas pessoas que o teísta tenta sensibilizar com esse dizer.
Esse pseudoprovérbio infeliz consegue demonstrar uma pequenez e incapacidade de aceitar mérito próprio bem piores do que na frase 4.

7. "Você pode não acreditar em Deus, mas Deus acredita em você."
Posso dizer a mesmíssima coisa pra todas as divindades existentes. Krishna, Amaterasu, Osíris, Apolo, Thor, Tiernoglav, Huitzilopochtli, Sedna, Tupã, Mazda, Mitra, Cibele, a Deusa-Mãe, El, Shamash, Marduk, Astarte, Lugh, Inti, Aton, Inyan, Metnetmatnamet... Todos acreditam em você! Se quiser que eu aceite que “Deus acredita em mim”, o monoteísta terá que aceitar que todos esses que eu citei agora acreditam nele mesmo que ele não creia em nenhum deles.

8. "Os médicos tratam, mas só Deus cura."
É engraçado que Deus só consiga curar as pessoas com intermédio do trabalho dos médicos e dos medicamentos feitos pelo homem. Experiência própria: sofri anos de horror na adolescência com a Síndrome de Tourette, o transtorno dos tiques incontroláveis. Lembro nas minhas noites quando era teísta. Persistentemente e com fé sincera eu orava para que Deus me livrasse daquela tormenta que me aplicava tremores quase convulsivos da cabeça, atraía chacotas, interferia gravemente nas conversas olho-no-olho, causava hesitação de aproximação por parte dos colegas de pré-vestibular e afastava as pessoas de mim. Só quando eu fui procurar um médico, que me receitou a medicação adequada, foi que eu felizmente me livrei daquela agonia que parecia incessante. Com um detalhe: eu já era ateu quando comecei a tomar os remédios.
Isso me foi uma lição de que o único “Senhor” que me ajudou foi o doutor que me medicou - sem falar de outra doutora que continuou o acompanhamento depois da saída dele do consultório - e a cura que não veio com o tal Deus veio com os medicamentos.
Um teísta que estiver lendo meu artigo, mais precisamente esta defesa ante a frase, irá querer treplicar falando de curas milagrosas. Argumento esse que também é facilmente derrubado. O que religiosos chamam de “cura milagrosa”, quando não há interferência médica ou farmacêutica, eu chamo de:
- Capacidade orgânica de auto-remissão de doenças, tal como acontece em exemplares raros de portadores de doenças incuráveis ou de difícil tratamento, como câncer e Aids, sendo esses casos estudados e comprovados como auto-remissão e amostras de células dos auto-curados coletadas para pesquisas de tratamentos;
- Auto-remissão por produção de anticorpos especiais, muitas vezes condicionada à disposição genética da pessoa, tal como acontece numa porcentagem de infectados por gripes letais ou doenças tropicais;
- Efeito-placebo, em que a auto-indução psicológica da pessoa de que está curada e sadia graças à fé sincera é tão forte que vários sintomas da doença, como dores e agitações de ordem neurológica, deixam de ser sentidos;
- Caso comprovado como fraude, a qual não é reconhecida pelo seu relator;
- Mentira transmitida pelo sacerdote ao teísta que profere a frase ou originada pelo próprio crente.
Só mais uma pergunta: por que Deus não cura amputados?

9. "Você é criação de Deus e Deus não comete erros."
Sobre eu ser criação de Deus, isso está em parte em caráter mitológico, pois envolve questões referentes à mitologia abraâmica, como o mito da criação e a crença em almas e espíritos. E o teísta terá que me convencer de que ela é verdadeira, e não apenas mais uma lenda religiosa originada em tempos de incipiência científica. Outro abacaxi que o proferidor dessa frase tem que descascar é quanto aos ameríndios pré-colombianos: se eles também foram criações de Deus, por que ninguém disse isso para eles? Por que ninguém ali sabia quem era seu “verdadeiro” criador, sendo este tão poderoso como os monoteístas afirmam? Se ninguém no continente americano sabia de Deus e ele próprio era o único que poderia revelar sua existência para todos aqueles povos e não o fez em momento nenhum antes da chegada dos violentos invasores europeus, se ele não quer dizer por conta própria que é meu criador assim como não quis dizê-lo pros índios antigos, por que então devo acreditar em alguém que também não foi esclarecido diretamente pela tal divindade e, assim sendo, pode muito bem ter sido enganado pela mera lábia humana ou estar mentindo?
Já sobre Deus não cometer erros, chamo a atenção para problemas da realidade, sem precisar tocar nos diversos erros mitológicos cometidos por ele nos livros sagrados: o que seriam os resquícios evolutivos contidos no humano, como o apêndice e suas inflamações só tratáveis com cirurgia; a dependência de vitamina B12, remanescente dos tempos pré-históricos, em que o homem precisava de muita carne de caça para desenvolver seu organismo e seu cérebro; e os dentes sisos e seus inconvenientes de inflamação da gengiva, senão erros de criação? Uma criação perfeita e sem erros não admitiria resquícios assim que só trazem problemas e inconvenientes.
Outras falhas consideráveis são a capacidade psicológica que permite ao humano sentir ódio e ser sádico, as doenças hereditárias e, adivinhem... a propensão a crer em deuses diferentes.
Esses exemplos são suficientes para mostrar que Deus, se existe e é o pregado pelos faladores dessas frases, comete erros sim.

10. "Sem Deus, você não existiria. Sem ele você nem 'seria'."
Para essa frase eu uso novamente os equivalentes pagãos. Sem Ptah, Gaia, Inyan, Marduk, Pacha Camac, Ulgan, Esege Malan e muitos outros deuses criadores, ninguém existiria, nem “seria”. Simplesmente torna-se inviável aceitar que sem o deus monoteísta não existiríamos, quando há milhares de outras possibilidades iguais de que outro deus tenha criado tudo. Se somos céticos para com tantas divindades da criação, por que temos que aceitar logo a abraâmica, ainda mais quando não há mais provas de sua autoria do que as da de cada um dos demais divinos?
Algo curioso e engraçado é que, sem “Ele”, a crença em outros deuses também não existiria.

Sinceramente duvido que, mesmo depois de lerem estas refutações, os teístas irão se convencer de que as idéias de suas frases são erradas e derrubáveis e não são nenhuma verdade absoluta. É difícil alguém ser convencido por alguém que lhe contraria diretamente, muito mais ainda quando o assunto é religião. Mas fica o recado: essas frases não dão certo com irreligiosos, portanto estarão perdendo seu tempo ao tentarem convencê-los de que seu deus é o certo, acredita nos descrentes, é o único curador, não comete erros, ajuda mesmo sem pedirem, etc. Porque os céticos sabem que todas essas “informações” caem por terra quando suas garras são mostradas.

fonte:
http://www.artigos.com/artigos/humanas/religiao/10-frases-teistas-arrogantes-e-intolerantes-comentadas-e-derrubadas-3400/artigo/

5 comentários:

Tomás Queface disse...
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Tomás Queface disse...
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Tomás Queface disse...

"Não foi Deus que criou o homem. Foi o homem que criou Deus." essa constituiu a maior invenção humana. Os teístas só deixarão de acreditar em Deus quando o mesmo Deus disser para que os humanos não acreditem nele. Mas acho isso impossível. Não vejo como tal Deus se comunicar. Os teístas não pensam. Ao contrário, gostam de ser domesticados por padres, pastores dizendo lhes o que devem e não devem fazer, o que pensar e no que não pensar. Ou melhor, quanto mais "burro" mais fiel se torna. O mundo tem de acordar dos sonhos e tirar essa fantasia de vida eterna.

Tomás Queface disse...
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Wolfbr disse...

eles só deixarão de acreditar em deus quando passarem a pensar por si só.
eles só deixarão de acreditar em deus quando eles substituírem a fé(crer,acreditar em algo sem ter provas) pela "convicção"(afirmar,ter certeza,provas).