quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Por que não somos todos lindíssimos?

Se temos uma tendência a preferir parceiros bonitos em relação a feios, por que a seleção natural não agiu até agora para eliminar gente feia do mundo? Esse grande paradoxo da evolução acaba de ser respondido por dois cientistas do Reino Unido. De acordo com seu estudo, isso acontece porque um gene que causa mutações no nosso genoma “pega carona” naqueles ligados às características que apreciamos, como a beleza. Por isso, em vez de a seleção sexual diminuir as diferenças entre nós, como ditaria a lógica, ela, na verdade, nos torna cada vez mais diferentes.

O fato de a seleção sexual não ter nos transformado em uma espécie formada apenas por Giseles Bündchens e Reynaldos Gianecchinis é um dos argumentos preferidos dos criacionistas para derrubar a teoria da evolução de Charles Darwin. Agora, Marion Petrie e Gilbert Roberts, da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, respondem. Segundo seu estudo, a evolução não age por um mecanismo tão simplista.

No trabalho publicado na revista científica “Heredity”, do grupo da prestigiada "Nature", eles usaram um modelo computacional para verificar se um elemento que alterava as mutações genéticas em bactérias também causava impacto em espécies que se reproduzem de forma sexuada, como nós. A resposta foi um surpreendente “sim”.

“Esse é um extraordinário dilema evolucionário. Um grande paradoxo da teoria da evolução”, disse Petrie ao G1. “Na verdade, mecanismos que nós achávamos que não tinham muita importância na seleção natural são, de fato, muito relevantes. A questão é bem mais complexa do que parece e a seleção sexual uma ferramenta ainda mais poderosa do que pensávamos.”

Pela lógica, toda forma de seleção diminuiria as diferenças entre uma espécie em algumas gerações. Mas, na verdade, não temos nada a ganhar nos transformando em um grupo homogêneo de indivíduos. Para começar, a própria seleção natural pararia de funcionar. Afinal, se somos todos iguais, ela vai selecionar o quê? Depois, o fim da diversidade genética é um risco: sem variações dentro da espécie para resistir, uma única doença causada por uma única bactéria poderia nos dizimar a todos.

Por outro lado, mutações também não são a coisa mais segura do mundo. “Mutações benéficas são raras”, afirma Petrie. A maioria delas causa problemas, como o câncer. Por isso, embora a falta de diversidade seja um problema, seria compreensível se a lógica seguisse seu curso e a seleção sexual diminuísse a quantidade de mutações dos nossos genes.

Resolvendo o paradoxo, entra em cena o tal gene modificador, que os cientistas acreditavam que só agia em bactérias. Segundo a pesquisadora, o gene aumenta o número de mutações genéticas. Aumentando o número de mutações como um todo, ele também aumenta o número de mutações benéficas. Mutações essas que são selecionadas por nós, através da seleção sexual, que levamos de brinde o gene modificador, que vai aumentar o número de mutações e a diversidade, começando tudo outra vez.

“É um círculo. Sem diversidade não há seleção sexual. Então a seleção sexual seleciona indiretamente o gene modificador, que aumenta a diversidade, que permite que a seleção sexual continue existindo”, afirma Petrie.

Ou seja, não apenas a teoria da evolução não está errada, como ela é muito mais sutil e complexa do que pensávamos. E se não somos uma espécie de top models, pelo menos seremos uma espécie que vai durar mais tempo.


fonte: http://tecnocientista.info/ndNews.asp?cod=5096

15 mitos sobre a Teoria da Evolução

1. Os professores deveriam ensinar os dois lados

Existem dezenas de milhares de visões religiosas diferentes a respeito da criação. É simplesmente impossível que todas estas perspectivas sejam apresentadas. Além disto, nenhuma das teorias é baseada em ciência e, portanto não tem lugar nas aulas de ciências. Em aulas de ciências os estudantes podem debater em que ponto uma criatura criou um novo galho na árvore da vida, mas não é correto argumentar uma crença religiosa na aula de ciência. O argumento do que seria “justo” é freqüentemente usado por grupos na tentativa de injetar seus dogmas religiosos no currículo científico.

2. A Evolução apóia o “mundo é dos fortes”

No século 19 e início do século 20 uma filosofia chamada “Darwinismo Social” brotou de tentativas extraviadas de aplicar evolução biológica à sociedade. Essa filosofia disse que a sociedade deveria permitir que os fracos enfraquecessem e morressem. E isso não seria apenas a situação ideal, mas a moralmente correta. Isso permitiu a racionalização de preconceitos. Alguns se tornaram muito populares como: Os pobres mereciam a situação em que viviam devido a serem menos aptos. Isso foi uma apropriação indébita da ciência. O Darwinismo Social foi, felizmente, repudiado. A evolução biológica não.

3. A evolução leva a comportamentos imorais

Todas as espécies animais possuem padrões de comportamentos que elas compartilham com os outros membros de sua espécie. Lesmas agem como lesmas, cães como cães e humanos como humanos. É ridículo presumir que uma criança passará a comportar-se como outra criatura quando descobre que está relacionado a ela. É absurdo ligar evolução a comportamento imoral ou inadequado.

4. A maioria dos biólogos rejeitaram o Darwinismo

Cientistas não rejeitam as teorias de Darwin, eles as modificaram através do tempo à medida que mais conhecimentos tem sido descobertos. Darwin considerou que a evolução progrediu de maneira deliberada e lenta, mas em realidade já foi descoberto que ela pode ocorrer em ritmo acelerado sob certas circunstâncias. Não houve, até o momento, nenhum desafio convincente aos princípios básicos da teoria de Darwin. Os cientistas melhoraram e expandiram a teoria darwiniana original da Seleção Natural: ela não foi rejeitada. Houve também adições.

5. Evolução não é ciência, pois não é observável

A evolução é observável e testável. A confusão aqui ocorre porque as pessoas pensam que a ciência é limitada a experimentos em laboratórios por técnicos com jalecos brancos. Na realidade uma grande quantidade de informação científica é reunida no próprio mundo real. Astrônomos obviamente não podem tocar fisicamente os objetos que estudam (estrelas e galáxias, por exemplo), no entanto uma grande quantidade de conhecimento pode ser adquirida através de múltiplas linhas de estudo. Isso também é verdade no caso da evolução.Também é verdade que haja muitos mecanismos da evolução que podem ser, e são estudados através de experimentação direta com outras ciências.


6. A teoria é falha

A ciência é um campo extremamente competitivo. Se qualquer falha é descoberta na Teoria da Evolução ela será rapidamente corrigida. Todas as falhas alegadas, que os criacionistas colocam em evidência, foram investigadas cuidadosamente por cientistas e elas simplesmente não casam. Elas são comumente baseadas em maus-entendimentos da teoria ou más-interpretações das evidências.

7. A teoria evolucionária está incompleta

A ciência evolucionária é um trabalho em andamento. A ciência está constantemente realizando novas descobertas com respeito a isso e as explicações são sempre ajustadas se necessário. A teoria evolutiva é como todas as outras ciências neste ponto. A ciência está sempre tentando ampliar nossos conhecimentos. No presente, a evolução é a única explicação sólida para toda a diversidade biológica existente

8. As lacunas nos registros de fósseis refutam a evolução

Em realidade existem muitos fósseis transicionais. Por exemplo, há fósseis de organismos transicionais entre os pássaros modernos e seus ancestrais dinossauros. Há muitas formas transicionais que não foram observadas, mas isso ocorre simplesmente porque alguns organismos não se fossilizaram bem ou existiram em condições que não permitiram o processo de fossilização. A ciência prevê que haverá lacunas no registro de muitas mudanças evolutivas. Isso não refuta a teoria.

9. Evolução é uma teoria em crise

Não há dúvida em ciência que a evolução tenha ocorrido. Há sim, no entanto, debate sobre como ela ocorreu. As minúcias do processo são vigorosamente debatidas, o que podem fazer com que os anti-evolucionistas acreditem que é uma teoria em crise. Evolução é pura ciência e é tratada assim por cientistas em todo o mundo.


10. Evolução é “só” uma teoria

Cientificamente falando, uma teoria é uma idéia bastante evidenciada que explica aspectos do mundo natural. Infelizmente outras definições de teoria (assim como “suposição” ou “palpite”) causam uma grande confusão no mundo não-científico quando se lida com ciência. Eles são, na realidade, dois conceitos bem diferentes.

11. Seleção natural dá aos organismos o que eles “precisam”

A seleção natural não tem “inteligência”, não pode saber o que as espécies precisam. Se uma população possui variações genéticas que são mais adaptadas aos seus ambientes, eles irão reproduzir mais na próxima geração (porque possuem maiores chances de sobrevivência), e a população irá evoluir. Se a diversidade genética não está presente a população provavelmente morrerá ou sobreviverá com poucas mudanças evolucionárias.


12. Seleção natural envolve organismos “tentando” se adaptar

Os organismos não “tentam” se adaptar, é a seleção natural que permite que vários membros de um grupo sobrevivam e se reproduzam. A adaptação genética está totalmente fora do alcance do organismo em desenvolvimento.

13. Evolução significa que a vida mudou “ao acaso”

Em realidade a seleção natural não é aleatória. Muitos animais aquáticos, por exemplo, precisam de velocidade para sobreviver e se reproduzir. As criaturas com esta habilidade são mais adequadas aos seus ambientes e tem maiores chances de sobreviver à seleção natural. Em seguida eles irão produzir mais descendentes com os mesmos traços, e o ciclo continua. A idéia de que evolução ocorre ao acaso não leva todo o cenário em conta.

14. Os organismos estão sempre melhorando

Enquanto é fato que a seleção natural remove partes insalubres de um conjunto de genes, há muitos casos em que organismos imperfeitos sobreviveram. Alguns exemplos disto são os fungos, tubarões, lagostim e musgos. Todos estes não se modificaram em essência durante um grande período de tempo. Estes organismos são todos suficientemente adaptados nos seus ambientes para sobrevivem sem melhorias.

Outros mudaram muito, mas não necessariamente para melhor. Algumas criaturas que tiveram seus ambientes modificados e suas adaptações podem não ter sido adequadas à sua nova situação. A adequação está ligada ao seu ambiente, não ao progresso

15. A evolução é uma teoria sobre a origem da vida

A Teoria da Evolução lida essencialmente com a maneira em que a vida esteve mudando depois de sua origem. A ciência está interessada nas origens da vida (por exemplo, a composição da sopa primordial de qual a vida poderia ter se originado), mas estes não são os assuntos cobertos pela área da evolução. O que se sabe é que, independente do seu início, em algum ponto a vida começou a se ramificar. A evolução é então dedicada ao estudo destes processos


fonte:
http://tecnocientista.info/ndNews.asp?cod=6453

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Deus NÃO existe

Eis alguns argumentos pelos quais julgo impossível a existencia do deus cristão:

Deus é todo-bondoso?

Deus é onisciente. Quando criou o Universo, viu os sofrimentos que humanos suportariam como resultado do pecado daqueles humanos originais. Ele ouviu os gritos dos condenados. Certamente ele sabia que seria melhor para esses seres humanos que nunca tivessem nascido – e a Bíblia, de fato, diz exatamente isso –, e certamente esta divindade toda-compaixão teria antevisto a criação de um Universo destinado à perfeição no qual muitos dos humanos estavam condenados ao sofrimento eterno. Um Deus perfeitamente compassivo que deliberadamente cria seres condenados ao sofrimento é impossível.

Deus todo-poderoso?

Deus todo-poderoso?


O onisciente altera o futuro

Um Deus que conhece o futuro é impotente para mudá-lo. Um Deus onisciente que é todo-poderoso e dotado de livre-arbítrio é impossível.

Deus é perfeito?

Um Deus que sabe tudo não pode ter emoções. A Bíblia diz que Deus experimenta todas as emoções humanas, incluindo ódio, tristeza e felicidade. Nós, humanos, experimentamos emoções como resultado de um novo conhecimento. Um homem que desconhece a infidelidade de sua esposa irá experimentar as emoções de ódio e tristeza apenas após descobrir o que anteriormente, para ele, estava oculto. Em contraste, o Deus onisciente não é ignorante em relação a qualquer coisa. Nada é oculto para ele, nada novo pode lhe ser revelado – assim não há como adquirir um conhecimento ao qual possa reagir emocionalmente.

Nós, humanos, experimentamos ódio e frustração quando algo está errado e somos impotentes para consertá-lo. O Deus perfeito e onipotente pode, entretanto, consertar qualquer coisa. Humanos sentem desejo daquilo que lhes falta. Para o Deus perfeito nada falta. Um Deus onisciente, onipotente e perfeito que experimenta emoções é impossível.

Se Deus fosse perfeito porque criaria o universo?
Um ser perfeito deve estar em eterno equilíbrio.
Jamais pode alterar seu modo de pensar, isso seria um sinal de desequilíbrio, e portanto; imperfeição.
Como um ser perfeito poderia tomar a decisão de criar algo, no caso o universo.
Sendo perfeito nada lhe falta.
Um ser perfeito e criador é algo logicamente impossível.

Livre arbítrio

AOs cristãos costumam falar em livre arbítrio. Eles dizem que um ser precisa possuir livre-arbítrio para ser feliz. O Deus todo-bondade não queria criar robôs, então deu aos humanos o livre-arbítrio para possibilitar a eles experimentar o amor e a felicidade. Mas os humanos usaram este livre-arbítrio para escolher o mal, e introduziram a imperfeição ao Universo originalmente perfeito de Deus. Deus não tinha controle sobre esta decisão, assim a culpa por nosso Universo imperfeito é dos humanos, não de Deus.

Há vários motivos pelos quais este argumento é fraco. Em primeiro lugar, se Deus é onipotente, então a assunção de que o livre-arbítrio é necessário para a felicidade é falsa. Se Deus pôde fazer a regra de que apenas seres com livre-arbítrio poderiam experimentar a felicidade, então poderia, tão facilmente quanto, ter feito a regra de que apenas robôs poderiam experimentar a felicidade. A última opção é claramente superior, visto que robôs perfeitos nunca poderiam tomar decisões que tornassem eles ou seu criador infelizes, enquanto seres com livre-arbítrio poderiam. Um Deus perfeito e onipotente que cria seres capazes de arruinar sua própria felicidade é impossível.

Em segundo lugar, mesmo se admitirmos a necessidade do livre-arbítrio para a felicidade, Deus poderia ter criado humanos com livre-arbítrio que não tivessem a habilidade de escolher o mal, mas apenas entre várias opções boas.

Em terceiro lugar, Deus supostamente possui livre-arbítrio, e mesmo assim ele não toma decisões imperfeitas. Se humanos são imagens miniaturizadas de Deus, nossas decisões deveriam ser similarmente perfeitas. Ademais, os ocupantes do céu, que presumivelmente precisam possuir livre-arbítrio para serem felizes, nunca usarão este livre-arbítrio para tomar decisões imperfeitas. Por que os humanos originalmente perfeitos fariam diferente?

O problema continua: a presença de imperfeição no Universo refuta a suposta perfeição de seu criador.

Ateu não tem fé !!! Fé implica em acreditar em amigos imaginarios, seres imaginários.
Ateu tem convicção. Certeza baseada em fatos . Deus para mim continua uma hipótese. Só da pra pensar que ele existe nada mais, nenhum fato comprova esta hipotese.